terça-feira, 7 de maio de 2019

O Conde

Autora: Katharine Ashe
ISBN: 9789898869425
Edição ou reimpressão: 10-2017
Editor: TopSeller
Páginas: 336

Sinopse:
Emily Vale é uma escritora em ascensão ao abrigo do seu pseudónimo, Lady Justiça. E a sua escrita incendiária está a deixar Colin Gray furioso. Para além de Conde de Egremoor, Colin é também Peregrino, o líder do secreto Clube do Falcão, que se dedica, entre outras atividades, a encontrar pessoas desaparecidas. As exigências constantes de Lady Justiça pelos mais pobres e as suas intromissões na política do reino, pondo em causa tanto a nobreza como o Clube, fazem com que Colin a considere sua némesis.
Está decidido a desmascará-la.
O que Colin não sabe é que por detrás de Lady Justiça está uma amiga de infância, a quem salvou a vida quando eram crianças. Emily, por sua vez, também desconhece o papel de Colin como Peregrino. Quando a sua irmã desaparece, Lady Justiça vê-se obrigada a recorrer ao Clube do Falcão e a Peregrino. Quando se encontram, Emily fica chocada ao descobrir a verdade, mas consegue proteger a sua própria identidade com um véu.
Conseguirá Emily proteger o seu segredo do rapaz que tanto adorava?
Será ela capaz de aceitar a ajuda do homem que ele se tornou, símbolo de tudo o que ela detesta? 
E, no meio de tanto conflito, poderá o amor florescer?


Opinião:
Este livro foi lido numa altura em que apenas queria algo leve e divertido com que me distrair. O tempo para ler o que quer que fosse era praticamente nulo e aproveitava o tempo livre para descansar e respirar fundo, pois andava extremamente cansada. E tudo o que os romances de época me remetem acaba por ser isso mesmo. Livros de rápida leitura, leves, divertidos e que nos fazem passar um bom bocado, algo que este livro foi, mas que podia ter sido um pouco mais, especialmente por ser sobre um casal que tanto me despertou a curiosidade no livro anterior, Lady Justiça e Peregrino!

Já há diversos livros da autora que temos entre capítulos a correspondência acessa entre Lady Justiça e o Peregrino. Uma correspondência em que se atacam mutuamente de forma que parece que se querem matar mas ao mesmo tempo repleta de admiração mútua.

Lady Justiça é o pseudónimo de Emily, uma mulher de boas famílias que desde cedo quis ser independente e conseguiu. Ganhava o seu próprio sustento e não precisava de se justificar a quem quer que fosse, sendo alguém independente e decidida. Uma mulher feminista que tem agora o objetivo de entregar no parlamento um acto que dá direitos à mulher dentro do casamento.

Peregrino por sua vez é o pseudónimo de Colin, Conde de Egremoor, uma pessoa que conhece Emily desde que ambos eram pequenos, quando Colin não falava com ninguém devido a trauma, apesar de apenas reagir minimamente quando estava em contacto com Emily, a única pessoa em quem confiava. Uma amizade de crianças que não se desenvolveu pois um acontecimento separara-os e nunca mais se tinham voltado a falar.

É um livro estranho... Tem duas das personagens que eu mais tinha curiosidade em conhecer mas gostei mais da narrativa de quando ambos eram crianças, quando Colin não falava e Emily tentava a todo o custo que algo saisse da sua boca, do que da narrativa inicial. Achei que ali apenas havia disputa e brigas porque sim. Porque apenas tentavam olhar para os seus próprios umbigos e não pensavam no que os outros fora da sua bolha estavam a viver. Foi um livro que não me marcou por aí além, a história não tem grandes momentos marcantes, a não ser como já referi a história de quando ambos são crianças. Essa parte da narrativa sim, ficou-me na cabeça e gostei muito, mas de resto é uma história para passar o tempo, mas não passa muito disso.

Achei Emily uma pessoa demasiado cabeça dura, que não sabe dar o braço a torcer em momento algum, mesmo quando não tem razão! Já Colin foi um personagem que gostei mais, mas senti-a pouco aprofundada.

Este livro deixou-me confusa. Se por um lado parece que tinha muita informação, por outro parece um livro muito vazio. Colin podia ter sido mais desenvolvido e Emily podia não ser tão irritante. Como referi um livro que me deixou confusa, que passei um bom bocado mas nada mais que isso.

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