sábado, 11 de maio de 2019

O Homem das Castanhas

Autor: Søren Sveistrup
ISBN: 9789896657390
Edição ou reimpressão: 02-2019
Editor: Suma de Letras
Páginas: 450

Sinopse:
Uma tempestuosa manhã de Outubro. Num tranquilo subúrbio de Copenhaga, a Polícia faz uma descoberta terrível. No recreio de um colégio, uma jovem é encontrada brutalmente assassinada, e falta-lhe uma das mãos. Pendurado por cima dela, um pequeno boneco feito com castanhas.
A jovem e ambiciosa detective Naia Thulin é designada para desvendar o caso. Com o seu colega Mark Hess, um investigador que acabou de ser expulso da Europol, descobrem uma misteriosa prova sobre «o homem das castanhas», nome com que os media baptizaram o assassino. Existem evidências que o ligam a uma menina que desapareceu um ano antes e foi dada como morta: a filha da ministra Rosa Hartung.
Mas o homem que confessou o assassínio da menina, um jovem que sofre de uma doença mental, já está atrás das grades e o caso há muito tempo fechado. Quando uma segunda mulher é encontrada morta e, junto dela, mais um boneco de castanhas, Thulin e Hess suspeitam de que possa haver uma ligação entre o caso Hartung e as mulheres assassinadas.
Mas qual é a relação entre as duas mortes? Thulin e Hess entram numa corrida contra o tempo. O assassino tem uma missão e está longe de a terminar.


Opinião:
Fiquei curiosa com este livro graças à campanha de marketing levanda a cabo pela editora, mas admito que não comecei de imediato a lê-lo pois é um livro ainda grandinho e com um tamanho de letra muito pequeno. Mas comecei a ler tantas críticas excelentes a este novo título que não resisti a ir atrás da maré e a ler também eu este livro. E a gostar mais do que esperava, tenho que admitir.

Naia é uma excelente detetive que está prestes a mudar de departamento, mas antes dessa mudança é chamada para investigar um novo crime, a morte de uma jovem que fora encontrada morta e mutilada. A juntar ao macabro de toda a cena, ao pé da jovem assassinada encontrava-se um pequeno boneco feito de castanhas, uma tradição antiga que muitas das crianças da terra continuavam a fazer. Uma tradição assustadora quando essas castanhas têm as impressões digitais de uma criança desaparecida há um ano, a filha de uma ministra.

A juntar-se a Naia para a investigação deste crime temos Hess, um polícia mais qualificado que muitos, que acabara de vir da Europol por razões desconhecidas. Um homem muito cabisbaixo e frio, mas muito bom naquilo que fazia.

Um livro que me surpreendeu! Esta narrativa é qualificada de policial, mas acaba por ter também um pouco de drama familiar e drama político, o que adicionou "realidade" a toda a narrativa. As personagens são extremamente reais e facilmente criamos laços com todas elas e apenas queremos saber como elas estão, o que se passou na sua vida...

O que achei engraçado é que apesar de ser um policial, não é em redor do "polícia principal" que a ação é narrada, mas sim de todos os intervenientes, daí eu dizer que também tem uma parte de drama familiar. Acabamos por conhecer todas as personagens de igual modo, ligando-nos a todos da mesma forma. 

É um livro imprevisível, cheio de reviravoltas e com personagens fortes com quem criamos uma grande ligação. Um livro muito bom que tive pena de não ler com mais calma e cabeça, mas que mesmo assim gostei imenso! Experimentem!

0 devaneios:

Enviar um comentário