sexta-feira, 3 de maio de 2019

O Dia em que Perdemos a Cabeça

Autor: Javier Castillo
ISBN: 9789896657376
Edição ou reimpressão: 01-2019
Editor: Suma de Letras
Páginas: 456

Sinopse:
Centro de Boston, 24 de Dezembro, um homem caminha nu, trazendo nas mãos a cabeça decapitada de uma jovem mulher.
O Dr. Jenkins, director do centro psiquiátrico da cidade, e Stella Hyden, agente do FBI, vão entrar numa investigação que colocará em risco as suas vidas e a sua concepção de sanidade. Que acontecimentos fortuitos ocorreram na misteriosa Salt Lake City há dezassete anos? E por que estão todos a perder a cabeça agora?
Com um estilo ágil e cheio de referências literárias- Garcia Márquez, Auster e Stephen King - e imagens impactantes, Javier Castillo contruiu um thriller romântico narrado a três tempos que explora os limites do ser humano e rompe com a estrutura tradicional dos livros de suspense.
Amor, ódio, estranhas práticas, intriga e acção trepidante inundam as páginas deste thriller romântico, que se converteu num fenómeno editorial antes da sua publicação em papel.


Opinião:
Com uma capa que gostei imenso este foi um livro que quis ler de imediato. E a vinda do autor a Portugal ainda me deu mais vontade, pois queria ir ter com o autor a conhecer a obra. E foi assim que comecei esta leitura, um policial de ritmo rápido, capítulos curto e diretos e uma nova revelação em cada um deles.

Tal como diz a sinopse este livro começa com um homem nu a correr pela rua com uma cabeça debaixo do braço. Uma cabeça humana... que fora cortada de algum corpo! De imediato o homem é preso e levado para interrogatório, mas durante todo esse processo o homem parecia louco, aluado e totalmente perdido. Apenas começa a abrir-se um pouco quando Stella Hyden, uma jovem agente do FBI, lhe aparece à frente, afirmando que ela estava destinada a ir falar com ele e que ele estava à sua espera.

O melhor para mim nesta narrativa foi os saltos temporais da mesma. Sempre gostei imenso dessa característica nos livros e este não foi excepção. Saltamos de 1996 até ao presente, e compreendemos o que acontecera, quem era este homem que parecia louco, a sua necessidade louca de falar com Stella e como todos estes pontos se acabam por ligar. 

Este livro é escrito em capítulos curtos, de ritmo rápido e com revelações que nos deixam sempre curiosos para saber mais e mais. Um curiosidade interessante é que o autor escreveu este livro em capítulos curtos porque desenvolveu a narrativa no percurso que fazia diariamente entre casa e o trabalho, o que achei deveras interessante e acho que apesar de não ter sido algo propositado, deu um bom ritmo à história.

A conclusão da narrativa deixa uma ponta solta que irá criar um novo livro, livro esse que estou deveras curiosa pois quero ver a mudança na escrita do autor ao ter escrito esta história enquanto tinha outro trabalho versus a escrita quando se dedica inteiramente à escrita.

Um livro que gostei, e que me deixou curiosa pela ver o desenvolvimento da história e do próprio autor.

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