quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O único escritor premiado duas vezes com o Goncourt


Título: Uma vida à sua frente
Autor: Romain Gary (Émile Ajar)
Tradutor: Joana Cabral
Págs: 184
PVP: € 16.50

Sinopse:
Uma vida à sua frente é narrado por Mohammed, um rapaz árabe de 14 anos, órfão, que vive no bairro pobre de Belleville com Madame Rosa, prostituta reformada e sobrevivente de Auschwitz.
Publicado em 1975, o livro teve êxito imediato: vendeu milhões de exemplares em todo o mundo, foi traduzido em mais de vinte línguas e adaptado para o cinema num filme com Simone Signoret. Nesse mesmo ano, recebeu o Prémio Goncourt.

O  Autor:
Roman Kacew nasceu em Vilnius, Lituânia, em 1914, de pais russos judeus. Aos catorze anos muda-se para Nice com a mãe, que investe as suas energias em moldar o destino do filho. Todos os triunfos augurados por Nina se cumpriram: Romain Gary, como passou a assinar, foi aviador e herói de guerra, fez carreira diplomática na Bulgária, França, Suíça e Estados Unidos, e tornou-se um dos mais famosos escritores do seu tempo. Educação europeia, o seu primeiro livro, foi aclamado por Sartre como o melhor romance sobre a resistência aliada. Com As raízes do céu, que John Huston adaptaria para o cinema, venceu o Goncourt em 1956. Em Los Angeles, casou-se com a actriz Jean Seberg, escreveu guiões de cinema, realizou filmes.
Um ano após a morte da mulher, em 1980, Gary suicida-se em Paris com um tiro na cabeça. Numa nota revela ser o criador de Émile Ajar, autor de romances de grande êxito, entre eles Uma vida à sua frente, que em 1975 foi distinguido com o Goncourt. Perante a recusa do autor em receber o prémio, o júri havia protestado: «O Goncourt é como a vida e como a morte – não se aceita nem se recusa. Émile Ajar é, não obstante, o laureado.» E Romain Gary entrou assim na História como o único autor a receber o mais prestigiado prémio literário em França por duas vezes.


Imprensa:
"Uma vida à sua frente (…) é uma gigantesca tentativa de subversão de todos os códigos linguísticos. Donde o júbilo perpétuo que percorre o livro. Donde também, e sobretudo, a infinita ternura que une o pequeno Momo e Madame Rosa e que faz deste livro uma das mais comoventes histórias de amor." L’Express

"Uma vida à sua frente é um livro que perturba com a sua felicidade amarga, com a sua verdade, com o seu amor à vida e um desencanto risonho, com a justeza da sua escrita." Nouvel Observateur

"É absolutamente necessário ler Uma vida à sua frente, de Émile Ajar." Um livro que vai direito ao coração. Marie France

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