domingo, 30 de dezembro de 2012

Rosa Selvagem

Autora: Patricia Cabot
Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 368
Editor: Livros d'Hoje
ISBN: 9789722049108

Sinopse:
Como nunca houvera uma mulher que não conseguisse encantar, Edward tinha a certeza de que iria conquistá-la. Mas Pegeen MacDougal não era nem velha, nem criança - era muita mulher, com uma língua aguçada, uns olhos verdes de levar ao inferno e uma sensualidade que o deixava doente. Infelizmente, ela desprezava-o, assim como à ostentação da sua classe social e à falta de consideração que mostravam pelos menos afortunados. Mas, pelo bem do seu sobrinho Jeremy, Pegeen concordou que ambos se mudariam para a propriedade de Edward. O risco tornou-se rapidamente aparente. Pois ela sabia que podia resistir ao dinheiro de Edward, ao seu poder, à sua posição... a todo o seu mundo. No entanto, era o seu beijo que prometia ser a sua destruição.


Opinião:
Primeiro pensamento ao ver este livro "versão mais adulta de O Diário da Princesa". O porquê? Simplesmente porque a autora é a mesma, eu gostei da saga dos Diários da Princesa e a sinopse parecia-me uma mistura dessa saga com literatura mais adulta e romance histórico. Além disso, a capa deste livro é absolutamente fantástica, tem algo que me liga a ela e me faz querer pegar-lhe e ficar a admirá-la durante imenso tempo.

O irmão de Lord Edward acaba de falecer e este tem que sucede-lo e tomar conta das propriedades do pai. Mas rapidamente descobre que afinal o seu irmão tem um filho primogénito. Ao tomar conhecimento de tal, e desejando uma vida sossegada, sem o peso de ter que tomar conta de outras pessoas que para si trabalhariam e de tomar conta da fortuna do pai, Edward decide encontrar essa criança, e torná-la o senhor das propriedades do irmão. Embora tenha enviado alguém com esse propósito, acaba por ter que ser ele próprio a ter que arranjar forma de trazer o menino para a propriedade e torná-lo senhor da mesma. Acontece que esta criança havia sido criado por Pegeen MacDougal. Pegeen vive uma vida de pobreza enorme, apenas sobrevivendo devido à ajuda da igreja, vivendo sobre o tecto de uma das suas propriedades. Tendo pouco dinheiro, que serve para o comer e pouco mais, quando descobre que afinal o pequeno traquina que cuidava como seu filho era filho de um dos Lordes mais ricos do país, embora fique admirada decide que o menino vai manter-se com ela, pois eles nunca se haviam preocupado com eles a não ser agora que tinham decidido que o trabalho de governar as terras e aqueles que as habitavam era demais e não o queriam fazer.

Sabendo o encanto que tinha nas mulheres, Edward decide ir ter com esta Pegeen, que na sua cabeça devia ser uma velhota qualquer mal humorada e resmungona, para tentar retirar o seu sobrinho das suas garras. Qual não é o seu espanto ao encontrar uma rapariga na casa do vinte anos, belíssima, inteligente e com muito má opinião sobre a aristocracia. Acabando por convencer o menino, volta para casa, não fosse um pequeno senão... Pegeen ir com eles, pois a criança, tendo sindo praticamente criada por ela, não se queria separar dela por nada deste mundo.

É aí que começa um romance entre Edward e Pegeen. Edward é um homem de trinta anos, cuja mentalidade fechada e infantil irrita Pegeen de morte, fazendo com que esta não aguente a sua língua viperina  e esteja sempre a dizer as suas opiniões relativamente a certos assuntos que acha serem injustos. Mantendo sempre a sua posição, mesmo após mudar da sua pequena casa para a mansão de Edward, Pegeen encanta todos os que trabalham na mansão, pois vêem nela uma mulher que sofreu para sobreviver e que embora agora seja "o bem mais poderoso do jovem senhor", continua a ser ela mesma, uma mulher simples, forte e com opiniões muito próprias. Neste livro encontramos mais um romance histórico, em que temos personagens que nos apaixonam e tornam toda a leitura leve e muito agradável. A escrita da autora mantem-se como me lembro dela, fluída, simples e divertida, sendo por vezes até mesmo irónica. As personagens são engraçadas e ver como elas se influenciam uma à outra é ainda mais engraçado!

Uma leitura leve e divertida, óptima para estes dias de frio e chuva!

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