quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Tudo Se Perdoa Por Amor

Autora: Patricia Scanlan
Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 500
Editor: Quinta Essência
ISBN: 9789898228710

Sinopse:
Nada como um bom casamento… para dar início a Terceira Guerra Mundial! E é exatamente o que vai acontecer se Connie Adams, a mãe da noiva, não conseguir melhorar as relações entre Debbie e o pai. Barry faz questão que a sua emproada segunda mulher e a filha adolescente, sempre mal-humorada, o acompanhem no grande dia, mas Debbie preferia casar num supermercado a tê-las no seu casamento. E, como se não bastassem já a Debbie todas estas coisas, a sua chefe anda a fazer-lhe a vida num inferno e ela começa a desconfiar que o noivo tem algumas hesitações relativamente ao casamento… Por isso, viverão todos felizes para sempre ou estará a família inteira a encaminhar-se para o divórcio?


Opinião:
Ouvi falar tanto deste livro o ano passado (até parece que foi há muito tempo ahahah)... Além disso a capa deste livro é muito simples, mas acho-a imensamente cativante, o que fez com que a minha curiosidade aumentasse imenso.

Debbie vai-se casar! Anda com um sorriso nos lábios impossível de retirar, só vê o noivo, sendo este a única coisa que lhe interessa e quer que este seja o período de tempo mais feliz da vida de ambos! Mas como não podia deixar de ser isso não acontece. Debbie vai-se casar com um homem que a mãe, embora não despreze por ser demasiado boa pessoa para tais sentimentos, não acha propriamente um bom candidato para  filha. O noivo de Debbie é uma pessoa demasiado mimada. Habituado a ser o menino fofo da mãe e da irmã, que lhe lavam a roupa, arrumam, lavam a loiça, fazem o comer, nunca lhe pedindo ajuda, Debby começa a ver-se confrontada com um homem que embora a faça divertir-se é de tal forma mimado que acha que ela deve fazer tudo e que metade das coisas que ela faz aparecem como por magia feitas passado cinco minutos de ela lhes tocar.

Apesar de tudo isso, Debbie sabe que o noivo a adora e tem esperanças que a sua natureza mude ao longo do casamento. Enquanto se tem que preocupar com este pequeno precalço, tem ainda que estar de olho no pai, que quer levar a nova esposa e a sua filha (meia irmã de Debbie) ao casamento. Debbie odeia o pai, culpa-o pelas infelicidades da sua mãe quando se separaram e pelas suas próprias infelicidades de ter crescido sem a sua presença. Mas Barry, o pai de Debbie, faz o máximo para se dar bem com esta, havendo inclusive alturas em que a minha cabeça só pensava "bem, o noiva dela é mimado, mas ela por vezes consegue ser ainda mais criancinha que ele!".

Este foi um livro que muito sinceramente não esteve à altura das minhas expectativas. Estava à espera de um livro que me puxasse de tal maneira que eu não descansaria enquanto não o acabasse de ler. Em vez disso encontrei um livro, que embora seja uma leitura interessante, deixa muito a desejar de tamanho, pois a autora ao querer fazer um livro grande repetiu de tal forma cada assunto, que chega a uma altura que só me apetecia assassinar alguém porque estava a ler praticamente a mesma coisa mil e uma vezes. Numa página uma certa personagem finalmente percebia o porquê de agir assim e algumas páginas à frente lá está ela de novo a questionar-se da razão de agir daquela forma. Também não gostei (e nada) da caracterização de Debbie. Está bem, era suposto ela ser uma vítima negligenciada pelo pai que supostamente fora um pai ausente. Mas a história que me transmitiu não fora anda disso. Sim, compreendo que seja traumatizante os pais separaram-se, mas quando uma adulta age da forma que Debbie age, tendo atitudes que nem uma adolescente na fase do armário se lembra de ter... algo se passa e aposto que a culpa não é só do suposto pai ausente que se fartava de lhe ligar quando era criança e de tentar aproximar-se desta enquanto que Debbie o mandava quase passear...

É um livro que tem uma escrita simples e por vezes engraçada, mas a história podia ser mais condensada e não tão repetitiva. Um livro para ler se não queremos algo demasiado rebuscado, mas não diria para esperarem demasiado dele.

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