Autora: Maggie Shipstead
Edição/reimpressão: 2015
Páginas: 280
Editor: Jacarandá Editora
ISBN: 9789898752604
Sinopse:
Durante anos Joan tentou esquecer o passado e encontrar paz e satisfação no papel de mulher e mãe. Naquele pacato subúrbio californiano, poucos conhecem a sua emocionante história - a história de uma jovem bailarina americana que, em Paris, se envolveu num romance apaixonado e sem futuro com Arslan Rusakov, a maior estrela do ballet russo. Após ter desempenhado um papel fundamental na sua deserção, Joan despediu-se dos palcos para sempre, de coração partido por Arslan e desiludida com a sua carreira modesta.
Mas quando o seu filho se torna um bailarino prodigioso, Joan é de novo atraída para o mundo que julgara ter deixado para trás - um mundo onde se reencontra com segredos perigosos, Arslan e o desejo por aquilo que nunca poderá ter.
Absorvente e dramático, Deslumbra-me é uma história sobre a natureza do talento, as escolhas que temos de fazer para alcançarmos a realização pessoal e como nunca conseguimos verdadeiramente fugir dos segredos do passado.
Opinião:
Mais uma vez a capa. Comecei a ler este livro simplesmente pela capa, pois quando ele me chegou às mãos nem tinha ainda lido a sinopse. Apesar de ser uma capa muitíssimo simples é linda, adoro os tons, a harmonia simples e leve. Resumindo, adoro-a!
Joan era uma boa bailarina, não excelente mas boa. Era uma das que tinha trabalho, mas sabia que nunca seria uma das principais. Uma das que iria dançar à frente de grandes palcos, acompanhada pelos melhores, sendo ela mesma uma das melhores. Apesar de estar decidida a conseguir melhorar, sabe que uma bailarina não é fruto apenas de trabalho árduo, mas também tem que tem uma genética que a ajude. Um dia ouve falar de um grande prodígio russo. Um homem preso no seu país e impedido de sair para a liberdade e mostrar o seu talento ao mundo. Ajudando-o a desertar o seu país, Joana acaba por se apaixonar não apenas pelo homem mas pelo talento que este tinha. Tendo um caso com o fantástico desertor, acaba por se descobrir grávida. Não querendo contar nada a ninguém, Joan abandona o bailado e volta para um amigo de infância que sempre esteve apaixonado por ele, fazendo-o acreditar que o filho era seu.
Casada e a criar o seu filho, acaba por descobrir nele o bichinho do bailado, mas um bichinho que era apoiado pela genética, o que prometia que com trabalho árduo, provavelmente o seu filho seria o melhor entre os melhores. Mas quererá Joan voltar àquele mundo competitivo e trazer as memórias do passado ao presente?
Admito que foi um livro que me custou começar. A escrita da autora é um tanto ou quanto pesada, pois é muito descritiva. Parece que por mais que eu tentasse regressar ao livro acabava por me cansar da leitura e precisava de um descanso a meio. Pelo menos foi isso que senti ao ler este livro. Mas essencialmente no início. O início tem muitas descrições do amor de Joan pelo balé, do sentimento que este lhe trazia, dos encontros com Arslan, dos seus sentimentos ao estar grávida... Joan é uma pessoa que não fala muito e que mal tem amigos, por isso tudo o que conhecemos dela não é por diálogos, mas por descrições. Isso, pelo menos a mim, acaba por me fazer sentir cansada e foi esse sentimento que acabei por ter durante este livro.
A partir de metade o livro muda muito de rumo. Joan para de ser a grande personagem e começamos a saber como conhecera Arslan, ver a sua relação com uma das suas alunas, filha da sua vizinha, a relação de Joan com o marido... A meio da narrativa as descrições continuam mas não são a principal forma de escrita e aí sim, comecei a devorar o livro. Comecei a compreender melhor Joan, comecei a não a achar tão "totó" e a compreender que afinal ela tinha lutado e as suas razões por trás de muitas das suas decisões.
Foi um livro me que me foi difícil entrar, mas quando começa realmente a acontecer algo o livro torna-se viciante. Pena tal só acontecer a meio da narrativa.
Mais uma vez a capa. Comecei a ler este livro simplesmente pela capa, pois quando ele me chegou às mãos nem tinha ainda lido a sinopse. Apesar de ser uma capa muitíssimo simples é linda, adoro os tons, a harmonia simples e leve. Resumindo, adoro-a!
Joan era uma boa bailarina, não excelente mas boa. Era uma das que tinha trabalho, mas sabia que nunca seria uma das principais. Uma das que iria dançar à frente de grandes palcos, acompanhada pelos melhores, sendo ela mesma uma das melhores. Apesar de estar decidida a conseguir melhorar, sabe que uma bailarina não é fruto apenas de trabalho árduo, mas também tem que tem uma genética que a ajude. Um dia ouve falar de um grande prodígio russo. Um homem preso no seu país e impedido de sair para a liberdade e mostrar o seu talento ao mundo. Ajudando-o a desertar o seu país, Joana acaba por se apaixonar não apenas pelo homem mas pelo talento que este tinha. Tendo um caso com o fantástico desertor, acaba por se descobrir grávida. Não querendo contar nada a ninguém, Joan abandona o bailado e volta para um amigo de infância que sempre esteve apaixonado por ele, fazendo-o acreditar que o filho era seu.
Casada e a criar o seu filho, acaba por descobrir nele o bichinho do bailado, mas um bichinho que era apoiado pela genética, o que prometia que com trabalho árduo, provavelmente o seu filho seria o melhor entre os melhores. Mas quererá Joan voltar àquele mundo competitivo e trazer as memórias do passado ao presente?
Admito que foi um livro que me custou começar. A escrita da autora é um tanto ou quanto pesada, pois é muito descritiva. Parece que por mais que eu tentasse regressar ao livro acabava por me cansar da leitura e precisava de um descanso a meio. Pelo menos foi isso que senti ao ler este livro. Mas essencialmente no início. O início tem muitas descrições do amor de Joan pelo balé, do sentimento que este lhe trazia, dos encontros com Arslan, dos seus sentimentos ao estar grávida... Joan é uma pessoa que não fala muito e que mal tem amigos, por isso tudo o que conhecemos dela não é por diálogos, mas por descrições. Isso, pelo menos a mim, acaba por me fazer sentir cansada e foi esse sentimento que acabei por ter durante este livro.
A partir de metade o livro muda muito de rumo. Joan para de ser a grande personagem e começamos a saber como conhecera Arslan, ver a sua relação com uma das suas alunas, filha da sua vizinha, a relação de Joan com o marido... A meio da narrativa as descrições continuam mas não são a principal forma de escrita e aí sim, comecei a devorar o livro. Comecei a compreender melhor Joan, comecei a não a achar tão "totó" e a compreender que afinal ela tinha lutado e as suas razões por trás de muitas das suas decisões.
Foi um livro me que me foi difícil entrar, mas quando começa realmente a acontecer algo o livro torna-se viciante. Pena tal só acontecer a meio da narrativa.
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