Autora: Becca Fitzpatrick
Edição/reimpressão: 2015
Páginas: 336
Editor: Porto Editora
ISBN: 978-972-0-04743-4
Sinopse:
Britt Pheiffer sonha há mais de um ano com umas férias repletas de aventura. Treinou vários percursos pelas Montanhas Rochosas, comprou equipamento especial e até se sente confiante para levar consigo a melhor amiga, mais adepta de centros comerciais do que do ar puro das montanhas.
Poucas horas após o início da viagem, um nevão inesperado obriga-as a refugiarem-se numa cabana abandonada, aceitando a hospitalidade dos seus dois estranhos ocupantes: dois homens jovens, atraentes e… em fuga.
Feita refém, Britt é obrigada a guiá-los pela montanha e espera conseguir aguentar-se tempo suficiente até Calvin - o ex-namorado que ainda não conseguiu esquecer - poder encontrá-la.
Nada é o que parece nesta aventura nas paisagens inóspitas do Wyoming. Mason, um dos raptores, é estranhamente simpático para Britt. Já Shaun é claramente um homem perigoso.
Mas será Britt capaz de resistir à perigosa atração que Mason parece exercer sobre ela e, por fim, sobreviver?
Opinião:
A capa... Mais uma vez foi a capa que me prendeu e que me fez querer ler este livro. Como sabem eu sou uma daquelas pessoas que julga um livro pela capa. E depois quando reparei quem era a autora e reparei que era um género literário diferente do que conhecia dela, ainda mais vontade tive de ler este livro e de ver como é que a autora se safava num género literário diferente.
Britt sempre fora a filha perfeita. Adorada pelos pais e a menina certinha na escola, sempre tivera bons amigos e pessoas que estavam prontas a tomar conta e a olhar por ela, mas queria tentar fazer algo sozinha, provar que já não era uma criança indefesa sem salvação. Para isso decidira passar as férias grandes antes da universidade não na praia como grande parte dos seus colegas, mas na montanha, num lugar onde poderia explorar e aventurar-se entre montanhas cheias de neve, safando-se sozinha e provando o seu valor.
Num dia de casmurrice, Britt e a melhor amiga, que a acompanha na aventura pelas montanhas, ficam presas na neve e ou ficam à espera do pior desfecho possível ou procuram abrigo. Decididas a procurar ajuda encontram uma cabana com dois homens lá dentro. Um deles, Shaun, é ameaçador e começa a lançar-lhes elogios que Britt não acha graça alguma. O outro, Mason, é mais calado e Britt lembra-se dele da loja de conveniência. Rapidamente compreendem que Shaun e Mason são dois criminosos e que neste momento elas são as suas reféns. E tendo existindo diversos homicídios naquela zona, o ambiente acaba por ficar de cortar à faca.
Sem dúvida alguma que este é um livro muito diferente ao que a autora nos habituara. Mas esta mudança não é algo mau. Eu pelo menos posso afirmar que gostei imenso do que li. Becca Fitzpatrick manteve-se no estilo young adult mas desta vez não foi fantasia. Desta vez escreveu uma narrativa que se pode integrar no estilo de thriller e mistério. E claro, como não podia deixar de ser, muito romance. E este ingrediente é um dos fios condutores da história. O que se começa a desenvolver entre Britt e Mason acaba por influenciar muitas das opções das personagens, mas o que realmente influência a narrativa é a própria Britt.
Britt acaba por se demonstrar muito mais inteligente do que aquilo que a querem crer ser. Acaba por conseguir manipular de forma muito inteligente todas as personagens, fazendo-as acreditar que estão na direção certa, mesmo que não estejam. Foi uma personagem relativamente bem desenvolvida e é ela que torna a narrativa tão envolvente. O seu espírito lutador, a sua vontade de viver e a sua inteligência viva, mesmo que ninguém acredite que esta a tem.
Um livro que gostei, que aconselho a lerem e que me prendeu do início ao fim. Um estilo diferente mas mais uma vez uma conquista por parte da autora.
A capa... Mais uma vez foi a capa que me prendeu e que me fez querer ler este livro. Como sabem eu sou uma daquelas pessoas que julga um livro pela capa. E depois quando reparei quem era a autora e reparei que era um género literário diferente do que conhecia dela, ainda mais vontade tive de ler este livro e de ver como é que a autora se safava num género literário diferente.
Britt sempre fora a filha perfeita. Adorada pelos pais e a menina certinha na escola, sempre tivera bons amigos e pessoas que estavam prontas a tomar conta e a olhar por ela, mas queria tentar fazer algo sozinha, provar que já não era uma criança indefesa sem salvação. Para isso decidira passar as férias grandes antes da universidade não na praia como grande parte dos seus colegas, mas na montanha, num lugar onde poderia explorar e aventurar-se entre montanhas cheias de neve, safando-se sozinha e provando o seu valor.
Num dia de casmurrice, Britt e a melhor amiga, que a acompanha na aventura pelas montanhas, ficam presas na neve e ou ficam à espera do pior desfecho possível ou procuram abrigo. Decididas a procurar ajuda encontram uma cabana com dois homens lá dentro. Um deles, Shaun, é ameaçador e começa a lançar-lhes elogios que Britt não acha graça alguma. O outro, Mason, é mais calado e Britt lembra-se dele da loja de conveniência. Rapidamente compreendem que Shaun e Mason são dois criminosos e que neste momento elas são as suas reféns. E tendo existindo diversos homicídios naquela zona, o ambiente acaba por ficar de cortar à faca.
Sem dúvida alguma que este é um livro muito diferente ao que a autora nos habituara. Mas esta mudança não é algo mau. Eu pelo menos posso afirmar que gostei imenso do que li. Becca Fitzpatrick manteve-se no estilo young adult mas desta vez não foi fantasia. Desta vez escreveu uma narrativa que se pode integrar no estilo de thriller e mistério. E claro, como não podia deixar de ser, muito romance. E este ingrediente é um dos fios condutores da história. O que se começa a desenvolver entre Britt e Mason acaba por influenciar muitas das opções das personagens, mas o que realmente influência a narrativa é a própria Britt.
Britt acaba por se demonstrar muito mais inteligente do que aquilo que a querem crer ser. Acaba por conseguir manipular de forma muito inteligente todas as personagens, fazendo-as acreditar que estão na direção certa, mesmo que não estejam. Foi uma personagem relativamente bem desenvolvida e é ela que torna a narrativa tão envolvente. O seu espírito lutador, a sua vontade de viver e a sua inteligência viva, mesmo que ninguém acredite que esta a tem.
Um livro que gostei, que aconselho a lerem e que me prendeu do início ao fim. Um estilo diferente mas mais uma vez uma conquista por parte da autora.
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