Autora: Sarah Maclean
Edição/reimpressão: 2016
Páginas: 368
Editor: TopSeller
ISBN: 9789898831750
Sinopse:
Há doze anos, William Morrow era Marquês de Chapin e herdeiro do ducado de Lamont. Mas, depois de ser injustamente acusado de matar Mara, passaram a chamar-lhe o Duque Assassino.
Libertado por falta de provas, William mudou o nome para Temple, e reina hoje sobre os recantos obscuros de Londres como um dos sócios do Anjo Caído, o clube de jogo mais famoso da cidade.
Quando Mara regressa inesperadamente do mundo dos «mortos», devolve-lhe a tão desejada esperança de absolvição. Só que Mara esconde um segredo cruel: ela regressou apenas para poder salvar o próprio irmão da ruína do jogo, e o que oferece a Temple não é mais do que uma chantagem disfarçada de redenção.
Temple irá precisar de todas as suas forças para resistir à tentação de se apaixonar por esta mulher que lhe roubou tudo no passado, e que parece disposta a arriscar tudo em nome da família. Mas será que a própria Mara conseguirá fugir ao caminho do amor verdadeiro?
Opinião:
Não vou dizer que adoro de morte a capa, mas adoro as cores! O verde, o azul... são tudo cores que se conjugam na perfeição e que obrigam o leitor a olhar para esta capa maravilhosa que nos prende pelos tons de verão. Já tinha lido um livro da autora e fora daqueles que eu não queria de forma alguma largar, apesar e não ter achado a história nada de mais. Mas há algo nestes romances que, por muito fraquinha que achemos a história, nos prende sempre.
O marquês de Chapin tinha tudo para ser um homem rico e livre de preocupações. Até inesperadamente, nunca noite mais quente, ter acordado coberto de sangue e sozinho na cama... uma cama que deveria ter uma acompanhante. Dessa forma acaba, silenciosamente, por ser acusado de matar Mara, a mulher com quem havia estado. Como numa foram encontradas provas, a culpa era lançada silenciosamente, mas era algo que existia em muitos olhares. Assim passou a ser conhecido como duque Assassino, afastando-se da alta sociedade que tanto mal falava dele.
Quando menos espera, num momento em que para Temple, o duque Assassino, a esperança já tinha morrido, Mara aparece-lhe à porta. E faz-lhe uma proposta irrecusável. Uma proposta que permite que Temple tenha a sua vingança, ao mesmo tempo que o fará ser livre aos olhos da sociedade. Uma proposta que para Mara a permite salvar o orfanato que tanto depende dela. Algo que não revela a Temple.
Gostei mais deste livro do que do primeiro que li da autora. Muito se deveu à personagem feminina, simpatizei com ela de imediato. Não posso dizer que o que ela tinha feito, de tornar um homem praticamente um assassino tenha sido a ideal, mas quando ela explica a razão, tive que me rir por ser algo tão absurdo, sendo um plano sem mal nenhum, mas elaborado por alguém demasiado inocente para saber o que estava a fazer. Uma das personagens femininas de que mais gostei nos últimos tempos, pela sua maneira de ser, estar e de agir perante os outros.
Temple também não é uma má personagem, mas é uma personagem que segue o caminho previsível. Alguém que apenas quer vingança pelo que acontecera há diversos anos, mas que de um momento para o outro começa a gostar mais daquela pessoa do que esperava. Começa a sofrer quando ela sofre e adora vê-la sorrir. Um homem que acaba por compreender que a verdadeira culpada pela sua ruína não era a jovem bem intencionada que tinha à frente, que o tinha colocado numa situação horrível por ignorância.
Um livro que gostei mais do que o seu antecedente e que me abriu o apetite para o próximo volume a ser publicado em Portugal da autora.
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