Autor: M. J. Arlidge
ISBN: 9789898839060
Edição ou reimpressão: 03-2016
Editor: TopSeller
Páginas: 352
Sinopse:
SEIS INCÊNDIOS EM VINTE E QUATRO HORAS,
DOIS MORTOS E VÁRIOS FERIDOS…
Na calada da noite, três violentos incêndios iluminam os céus da cidade. Para a detetive Helen Grace, as chamas anunciam algo mais do que uma coincidência trágica — este cenário infernal de morte e destruição revela uma ameaça nunca antes vivenciada.
No decurso da investigação, descobre-se que aquele que procuram não é apenas um incendiário em busca de emoções fortes — os atos criminosos denunciam um assassino meticuloso e calculista. Alguém que pretende reduzir as suas vítimas a cinzas…
Uma nuvem negra de medo e desconfiança estende-se sobre a cidade, à espera da faísca que provocará a próxima tragédia. Conseguirá Helen descobrir a tempo quem será a próxima vítima?
Opinião:
Deste autor apenas li um livro, o primeiro publicado em Portugal. Entretanto tornou-se um autor popular dentro do género mas eu, por falta de oportunidade, acabei por nunca mais ler nada dele. E atenção que eu tinha gostado imenso do primeiro livro (http://blocodedevaneios.blogspot.pt/2015/03/um-do-li-ta.html). De referir que eu saltei do primeiro livro da coleção Helen Grave para o 4º, tendo perdido algumas coisas no desenvolvimento da personagem principal e daqueles que estão em seu redor.
Helen Grace continua a ser a mesma detetive de sempre. Afastada dos outros, mas a necessitar de algo para preencher o vazio que a falta de contacto com outras pessoas lhe traz. Apesar de ter sempre pessoas em seu redor que apenas a querem conhecer, saber como ela resolve os seus casos ou até mesmo simplesmente dar apoio, o caso do seu novo chefe, Helen prefere estar sozinha.
Quando de repente três partes isoladas da cidade começam a arder, acabando por tirar vidas, Helen sabe que está perante um assassino inteligente e que sabe bem o que quer. Um assassino que não se importa de ceifar o terror em seu redor se isso lhe permitir chegar ao alvo real.
Não vos vou contar a história desde livro pois acaba por ser um policial e que graça tem contar o que se passa nos policiais? Posso dizer que esta narrativa tem mortes que a mim me fizeram impressão (morrer queimado deve ser uma das piores mortes existentes), um assassino decidido e que sabe o que faz e personagens fantásticas.
A detetive Helen é uma mulher real. Que se mostra durona por fora mas que acaba por ser uma pessoa com as suas fragilidade e receios e, apesar de ter lido o primeiro livro há algum tempo, acho que este volume explora mais Helen do que no início.
Temos a personagem de Charlie, que se nota ser um grande pilar de apoio para Helen, uma mulher que luta com algo que muitas lutam, voltar ao trabalho após ter um filho, conseguir dividir a carreira com a família.
Entre outras personagens e as já referidas, gostei imenso de conhecer Jonathan Gardam, o novo chefe de Helen. Um homem que tem o seu quê de mistério mas ao mesmo tempo parece ser uma pessoas extremamente aberta e de fácil contacto. Uma pessoa que diz querer apoiar Helen e que mesmo sem querer a deixa com pouco à vontade.
Um livro que se lê rapidamente e que me vez querer ler outro do autor, pois tenho ali mais na pilha de livros emprestados. Recomendo!
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