segunda-feira, 2 de julho de 2018

Amo-te (quase) para Sempre

Autora: Erin Lyon
ISBN: 9789898869883
Edição ou reimpressão: 04-2018
Editor: TopSeller
Páginas: 320

Sinopse:
Num mundo onde não há casamentos, apenas contratos de sete anos, os casais não dão o nó: assinam o papel. Não existem divórcios, mas sim quebras contratuais e, por vezes, a relação simplesmente expira!
No que diz respeito ao amor, Kate é uma mulher sortuda ao lado de Jonathan. Na sua carreira, porém, as coisas podiam estar melhores! Depois de ter deixado tudo para seguir Direito, parece que lhe restam apenas o desemprego e um monte de dívidas.
Desesperada por trabalho, Kate conhece o espantoso (e sexy!) Adam, que se revela muito interessado em ajudá-la. Mas as intenções dele não são de todo inocentes. Acontece que Adam é um quebra-contratos, um homem que gosta de seduzir apenas mulheres com contrato assinado. E Kate é mais uma presa no seu jogo de conquistas. Embora saiba que corre o risco de ser seduzida, o coração de Kate já tem dono. Por isso, quando Adam lhe oferece um emprego na sua empresa, ela aproveita a oportunidade.
Finalmente o futuro começa a sorrir-lhe!… Um sorriso que dura cinco segundos… até Jonathan lhe revelar que não quer renovar contrato. Com os sonhos destruídos, Kate entra em colapso.  E o quebra-contratos? Bem, agora que está solteira, Adam parece ter perdido o interesse, mas, por algum motivo, também não consegue ficar longe dela… 
Será que a solução é ficarem amigos?


Opinião:
Precisava de um livro que estivesse perto do young adult. Não têm noção do quanto eu queria ler algo do género. Não tendo eu uma vontade - nem de perto - de ferro, abandonei os livros que tinha na mesa de cabeceira e quando fui à estante encontrei este a fazer-me olhinhos. A realidade é que veio comigo e ADOREI-O! Uma narrativa diferente do que já tinha lido, fluída, divertida e que me fez passar um bom bocado.

Kate tem uma vida de sonho. Numa altura em que as pessoas desistiram de ter casamentos sérios, pois estes acabavam quase sempre em divórcio, agora as relações são contratos com duração mínima de um ano, podendo ser renovados pelo mesmo período de tempo. Kate teve a sorte de encontrar o homem ideal com quem assinar o contrato e está feliz com esse homem, sabendo mesmo que o ama do fundo do coração. O prazo de renovação do contrato está prestes a chegar, mas Kate nem sequer está preocupada, afinal de contas tem a certeza da sua renovação... até Jonathan lhe dizer que quer uns tempos sozinhos para conhecer outras pessoas e ter novas experiências...

Destroçada, a única coisa que lhe dá algum sossego é saber que acabara de aceitar um bom trabalho oferecido por um quebra contrato que conhecera no bar, sendo um quebra contratos um mulherengo de mulheres que estão com contrato de união com alguém. O que não esperava era que esse quebra contratos acabasse por continuar a demonstrar interesse nela mesmo quando ela se encontra livre de compromissos...

Um livro que adorei. Devorei-o num instante. Por um lado achei imensa graça ao tema dos contratos, um tema que para muitos parece idiota mas que, se pensarmos bem, podemos passar para os dias de hoje. Quantas pessoas não têm interesse em casar, apenas em estar juntos, mas acabam por "assinar o contrato" que é o casamento apenas para terem as vantagens que um casal tem? Cada vez mais... e isso foi algo que achei interessante em relacionar com a narrativa do livro.

Depois as personagens. Adam, o homem que oferece o emprego a Kate, é um mulherengo, um quebra contratos. Um homem muito seguro de si, com um magnetismo fora do normal. Uma daquelas personagens masculinas que eu, como leitora feminina, não consigo evitar de suspirar com algumas das suas ações - ou então não consigo evitar de ter vontade de lhe dar uma boa "chapada" na cara. Foi isso que gostei nele, conseguir fazer-me estar no livro, sentir o que a personagem feminina sentia, levar-me a mergulhar de cabeça no livro.

Depois temos Kate, uma personagem que por algum motivo me marcou menos que Adam, mas que foi o fio condutor de toda a ação. Uma personagem engraçada, incialmente insegura de si mesma mas que ao lado de Adam descobriu um lado de si que desconhecia e que percebeu que mantinha escondido quando estava com o "ex-contrato", Jonathan.

Por última, Jonathan é a típica personagem oportunista, que quer o que os outros têm mas que inicialmente só pensa em si. Daquele tipo de pessoas - personagens -, que nos irritam e apenas gostavamos que não existissem, o que gosto de encontrar num livro, pois dá um aspecto mais "real" à narrativa.

Um livro que gostei imenso e fico a aguardar cheia de vontade o segundo volume!

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