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domingo, 14 de julho de 2013

A Praia das Pétalas de Rosa

Autora: Dorothy Koomson
Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 544
Editor: Porto Editora
ISBN: 978-972-0-04447-1

Sinopse:
Todas as histórias de amor sofrem reviravoltas.
Depois de quinze anos de um grande amor e um casamento perfeito, Scott, marido de Tamia, é acusado de algo impensável.
De repente, tudo aquilo em que Tamia acreditava - amizade, família, amor e intimidade - parece não ter qualquer valor. Ela não sabe em quem confiar, nem sonha o que o futuro lhe reserva.
Então, uma estranha chega à cidade, para lançar pétalas de rosas ao mar, em memória de alguém muito querido e há muito perdido. Esta mulher transporta consigo verdades chocantes que transformarão as vidas de todos, incluindo Tamia que será obrigada a fazer a mais dolorosa das escolhas.


Opinião:
Dorothy Koomson deve ser uma das autora mais adoradas entre o público feminino em Portugal. É uma autora que consegue encantar qualquer um, com as suas histórias profundas e que tocam o coração. Embora eu não seja daquelas leitoras da autora que vá a correr adquirir um dos seus livros mal estes saem no mercado, a verdade é que para mim embora sejam um leitura sempre agradável, não é autora que eu leia de imediato. Mas esta capa é lindíssima, por isso acho que foi mais ela que me chamou e não propriamente a sinopse.

Tamia está em casa com as filhas pequenas e Scott, o seu marido e pai das suas filhas. Mas o que parecia ser a vida da família perfeita acaba por se desmoronar totalmente quando a polícia entra na sua casa e prende o seu marido. As acusações? Tamia não as sabe pois a polícia, de forma a não ferir a admiração das crianças pelo pai acaba por não dizer o crime em voz alta. O que é ainda mais estranho é o facto de Scott saber qual o crime por que está a ser acusado mesmo antes de a polícia o acusar! Desesperada para saber o que se passa, Tamia vai à polícia, onde descobre que o crime de que o marido estava acusado era muitíssimo grave! E ainda pior. Quem o acusa é uma das suas melhores amigas. Alguém das suas corridas matinais, alguém que neste momento estava a tomar conta das sua filhas enquanto ela ia à esquadra.

Sem saber em quem confiar, nas suas melhores amigas ou no seu marido, Tamia acaba por descobrir que o seu casamento não era nem perto de perfeito e apenas ela é que não o compreendia. Além disso descobre também que nem todos são aquilo que parecem.

Eu admito, ainda não li muitos livros desta autora. Aliás, com este fico a conhecer três dos seus romances e por alguma razão este foi o que me "atingiu" menos. Estive a ver e é dos que tem maiores classificações positivas, mas por alguma razões dos três que li foi o que me atingiu menos. Achei a personagem de Tamia muito pouco determinada e perdida em todo o livro. No final descobrimos que teve sempre as provas de tudo à sua frente mas enganou-se a si mesma durante inúmeros anos a fim e isso em vez de me fazer sentir pena pela personagem fez-me sentir um certo descontentamento pela falta de força interior dela. Sim, é verdade que houveram imensos factores que a puderam fazer agir daquela forma, mas mesmo assim.

Por outro lado gostei da personagem de Mirabelle. Achei-a determinada e uma pessoa que sabe o que quer. Totalmente o contrário de Tamia, se pensar bem nisso. Aliás, provavelmente essa foi a razão para eu gostar assim tanto dela. O final atou todas as pontas soltas mas apesar disso achei-o de alguma forma apresado. Houve algo nele que não me seduziu e acho que foi isso que me fez gostar menos deste livro do que dos outros dois que li da autora.

Mas atenção, quando eu refiro que gostei menos não estou a indicar que é um mau livro, antes pelo contrário. É um livro que se lê de um fôlego. De rápida acções, com uma escrita fluída e que prendera qualquer leitor. Aconselho.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Pedaços de Ternura

Autora: Dorothy Koomson
Edição/reimpressão: 2010
Páginas: 448
Editor: Porto Editora
ISBN: 978-972-0-04159-3

Sinopse:
Poderá um estranho curar o seu coração?


Kendra Tamale regressa a Inglaterra, fugindo de velhas mágoas e em busca de um novo começo. Conhece Kyle, pai de duas crianças e separado, de quem se aproxima, contra todas as suas expectativas.
Então, um terrível encontro com o passado obriga-a a enfrentar os seus fantasmas. Não consegue dormir, é despedida e a sua relação com Kyle e as crianças fica debilitada. A única forma de remediar a situação é confessar o erro terrível que cometeu há muitos anos atrás - algo que prometeu nunca fazer...


Opinião:
Kendra vivia em Austrália até que um turbilhão de acontecimentos a fazem mudar-se para Inglaterra. Alugando um pequeno espaço para viver, num dos seus primeiros dias é apanhada de toalha, acabada de sair do banho, por duas crianças curiosas. Uma demasiado faladora - Summer - e a outra demasiado calada - Jaxon-, que aparentavam ser gémeos. Sem saber o que fazer e ainda com unicamente a toalha em cima do corpo, aparece de repente um homem com um ar muitíssimo cansado, embora bem parecido. Este homem chama-se Kyle e é pai dos gémeos, estando no momento a começar um processo de divórcio. Envergonhado devido à situação, decide pedir desculpa a Kendra convidando-a a ir tomar o pequeno almoço lá a casa.

Embora a sua vontade de aceitar o convite não fosse muita, acaba por ir, mais por boa educação do que outra coisa. Ao chegar depara-se com um homem que não podia estar mais atrapalhado com a sua nova vida! Até que o telefone toca e este o atende... Do outro lado da linha está a sua mulher, a mãe de Summer e Jaxon e nesse momento, esquecendo-se do pormenor dos filhos e uma estranha o estarem a observar, começa aos berros com a mulher ao telefone. Para distrair as crianças, Kendra inventa o pequeno almoço especial de sábado, um cereais, em taças iguais, que tinha enormes quantidades de carinho, amor e desejos.

É assim que começa a relação de Kendra com as crianças, uma relação de amor, carinho e muita lealdade. Acaba por se tornar uma segunda mãe para estas e a melhor amiga de Kyle, alguém que ele podia estar sempre a contar.

Um livro lindo e super ternurento! Com a sua hábil forma de transpôr para o papel qualquer sentimento, Dorothy escreve um livro belíssimo, em que nos deparamos com uma família desfeita e uma mulher que embora não tivesse nada com ela acaba por se tornar o seu pilar principal e a reconstitui. As personagens são imensamente reais, com os seus sentimentos, as suas qualidades e as suas falhas. Desde as crianças, tão iguais mas ao mesmo tempo tão diferentes na maneira de se expressarem, os pais das crianças, a lutar pelo melhor delas, embora por vezes isso não seja sempre o que eles pensam e por fim Kendra, a pessoa que é apanhada de surpresa nesta confusão, mas que acaba por amar as crianças como se fossem dela. Conseguido misturar imensos problemas da nossa sociedade, mas de uma forma interessante e de uma maneira fluída, Dorothy prova-nos que com força de vontade e com apoio, conseguimos sempre superar os piores obstáculos...!

Esta autora cada vez me surpreende mais e prova que veio para ficar, não sendo o seu famoso romance "A Filha da Minha Melhor Amiga" (um excelente livro), apenas um romance de sorte ocasional.  Leiam e este posso prometer que não se irão arrepender!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

"Um Erro Inocente" de Dorothy Koomson

Título: Um erro inocente
Autor: Dorothy Koomson
Tradução: Irene Ramalho
N.º de Págs.: 448
Capa: mole
PVP: 16,50 €

Sinopse:
"O primeiro amor pode matar...
Durante a adolescência, Poppy Carlisle e Serena Gorringe foram as únicas testemunhas de um trágico acontecimento. Entre aceso debate público, as duas glamorosas adolescentes viram-se a braços com os tribunais e foram apelidadas pela imprensa de "As Meninas do Gelado". Anos mais tarde, tendo seguido percursos de vida muito diferentes, Poppy está decidida a trazer ao de cima a verdade sobre o que realmente sucedeu, enquanto Serena, esposa e mãe de dois filhos, não pretende que ninguém do presente desvende o seu passado. Mas é impossível enterrar alguns segredos - e se o seu for revelado, a vida de ambas voltará a transformar-se num inferno... Emocionante e enternecedora, esta história fará com que nos perguntemos se alguma vez poderemos conhecer verdadeiramente aqueles que amamos."

Primeira Páginas Aqui!


A autora:
Dorothy Koomson escreveu o primeiro romance aos 13 anos. Chamava-se There's A Thin Line Between Love And Hate e foi escrito ao ritmo de um capítulo por noite, que depois circulava entre as colegas de escola, todas as manhãs. «E elas adoravam!», confessa.
Cresceu em Londres e, mais tarde, durante a faculdade, em Leeds. Acabou por regressar a Londres, para fazer um mestrado, e ficou por lá durante alguns anos. Passou por vários empregos temporários, até conseguir a grande oportunidade no mundo da escrita, colaborando com várias publicações femininas e jornais nacionais.
Contar histórias e escrever ficção constituem uma enorme paixão na vida de Dorothy Koomson, pelo que foi aproveitando cada segundo que tem para trabalhar em contos e romances. Em 2001 teve a ideia que inspirou O Amor está no Ar, e, com ele, começou uma carreira de romancista, que, segundo a própria, «tem sido espectacular!». Em 2006, publicou o terceiro romance, A Filha da Minha Melhor Amiga – que registou um enorme sucesso, vendendo quase 90 mil exemplares no Reino Unido, só nas primeiras semanas. Cerca de um mês depois, o livro foi seleccionado para o Richard & Judy Summer Reads Book Club e as vendas aumentaram para mais de meio milhão de livros.
Dorothy viveu dois anos em Sidney, na Austrália, e agora está de volta a Inglaterra, embora não saiba dizer por quanto tempo – diz-se «mordida pelo bichinho das viagens…».



Comentários de três das fãs presentes no jantar de 15 de Maio
"Dizer que foi uma experiência única e inesquecível é pouco. Nada se compara a conhecer uma pessoa como a Dorothy Koomson, principalmente como pessoa e não só como escritora. Tudo o que aprendi, tudo o que ri vai ficar bem registado, e ficarei sempre agradecida por esta oportunidade." Inês Santos
"Só posso começar por agradecer esta experiência. Ficará sempre na minha memória. A Dorothy é uma pessoa estupenda, e conhecê-la foi como um sonho tornado realidade." Amanda Sousa
"Foi surpreendente, apesar de pelos livros ter a suspeita de que a Dorothy seria alguém muito especial. Não só é especial no sentido criativo, como é um ser humano fantástico e fascinante. Tenho a franca impressão de que seria capaz de a ouvir horas a fio, de tão fascinante e divertida que é esta senhora." Vera Lúcia Gil Inácio