Título: Naziran – uma mulher sem rosto
Autores: Naziran com Célia Mercier
Tradução: Isabel St. Aubyn
Págs: 224
PVP: 15, 50 €
A Albatroz publica, no dia 15 de setembro, Naziran – uma mulher sem rosto, a história de uma jovem paquistanesa de 22 anos que foi queimada com ácido corrosivo e cuja vida se tornou insuportável.
Naziran é um documento que vem alertar para este tipo de crime praticado frequentemente em países como Índia e Paquistão. Os atos de violência perpetrados com ácido são uma tortura e um crime particularmente cruéis: os agressores precipitam sobre a face das vítimas ácido corrosivo. Este ato causa não só a desfiguração da face, para sempre, mas tem um efeito catastrófico nas suas vidas. Naziran sobreviveu e, através deste livro, conta-nos em primeira mão a sua terrível experiência de vida.
É considerado uma das piores formas de violência doméstica e para combater este crime hediondo e apoiar as suas vítimas surgiu, em 2006, no Paquistão, a ASF Pakistan – Acid Survivors Foundation. Esta organização dedica-se, desde então, a apoiar as vítimas, fornecendo-lhes gratuitamente assistência jurídica, cuidados médicos e abrigo, com vista à sua reintegração na sociedade. Valérie Khan, presidente da Fundação, é quem assina o prefácio deste livro.
Autores: Naziran com Célia Mercier
Tradução: Isabel St. Aubyn
Págs: 224
PVP: 15, 50 €
A Albatroz publica, no dia 15 de setembro, Naziran – uma mulher sem rosto, a história de uma jovem paquistanesa de 22 anos que foi queimada com ácido corrosivo e cuja vida se tornou insuportável.
Naziran é um documento que vem alertar para este tipo de crime praticado frequentemente em países como Índia e Paquistão. Os atos de violência perpetrados com ácido são uma tortura e um crime particularmente cruéis: os agressores precipitam sobre a face das vítimas ácido corrosivo. Este ato causa não só a desfiguração da face, para sempre, mas tem um efeito catastrófico nas suas vidas. Naziran sobreviveu e, através deste livro, conta-nos em primeira mão a sua terrível experiência de vida.
É considerado uma das piores formas de violência doméstica e para combater este crime hediondo e apoiar as suas vítimas surgiu, em 2006, no Paquistão, a ASF Pakistan – Acid Survivors Foundation. Esta organização dedica-se, desde então, a apoiar as vítimas, fornecendo-lhes gratuitamente assistência jurídica, cuidados médicos e abrigo, com vista à sua reintegração na sociedade. Valérie Khan, presidente da Fundação, é quem assina o prefácio deste livro.
Sobre o livro:Naziran tem 22 anos e deixou de ter rosto – em plena noite, enquanto dormia, a sua cara foi regada com ácido. O objetivo era matá-la, desembaraçar-se dela definitivamente, mas Naziran sobreviveu.
Para esta jovem paquistanesa, a vida foi uma sucessão de violências e de humilhações: o pai, um homem brutal, vendeu-a num casamento forçado aos 13 anos; o marido espancava-a sob o pretexto de ela não lhe dar um herdeiro do sexo masculino e, depois da sua morte, obrigaram-na a casar com um cunhado, muito mais velho do que ela e já casado. No auge do seu sofrimento, a família do marido roubou-lhe uma das filhas.Mas Naziran resistiu a tudo e hoje, cega e com o rosto destruído, ousa dar testemunho sobre uma prática cruel: os ataques com ácido.
Este livro, que escreveu com a colaboração da jornalista Célia Mercier, especialista em questões paquistanesas, é um grito de revolta e um apelo ao respeito pela dignidade do ser humano.
Sobre a autora:Naziran, nascida numa aldeia do Sul do Punjab, Paquistão, é uma das vítimas de um dos crimes mais hediondos exercidos sobre as mulheres: ataques perpetrados com ácido. Atualmente, Naziran recebe o apoio da Acid Survivors Foundation, em Islamabad, com vista à sua recuperação e reintegração social.
Críticas:O que aconteceu com esta jovem não foi um caso isolado. Neste livro, Naziran descreve pormenorizadamente as relações familiares, o isolamento, a violência e a injustiça de que são vítimas estas mulheres, cujo valor é apenas patrimonial. Le Monde
Às vezes, quando evoca um episódio particularmente penoso, Naziran não contém as lágrimas. Mas logo recupera e prossegue o seu relato. Orgulhosa no fundo de ser digna de um livro, de um livro sobre ela, uma jovem camponesa analfabeta que mereceu a atenção especial de uma estrangeira. Mas sou eu que me sinto insignificante ao lado desta mulher que regressou do inferno. Le Soir
Um testemunho de rara intensidade. Le Temps
Naziran perdeu o rosto, mas não a voz. E ela quer dar o seu testemunho - ela, uma camponesa iletrada da província do Punjab - para que outras mulheres não tenham de suportar esta violência extrema. Revista VSD
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