Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 176
Editor: Quetzal
ISBN: 9789725649893
Sinopse:
Tony Webster e a sua clique só conheceram Adrian Finn no fim do liceu. Famintos de livros e de sexo, e sem namoradas, viviam esses dias em conjunto, trocando afetações, piadas privativas, rumores, e mordacidades de todo o género. Talvez Adrian fosse mais sério do que os outros, e seria certamente mais inteligente. Mesmo assim juraram que ficariam amigos para o resto da vida. Tony está agora reformado. Teve uma carreira, um casamento e um divórcio amigável. E nunca fez nada para magoar ninguém - ou pelo menos acredita nisso. Mas a chegada da carta de uma advogada desencadeia uma série de surpresas e acontecimentos inesperados que lhe vão mostrar que a memória é afinal uma coisa altamente imperfeita O Sentido do Fim, o mais recente romance de Julian Barnes e livro recém-galardoado com o Man Booker Prize 2011 - é a história de um homem que se confronta com o seu passado mutável. Com marcas da literatura inglesa clássica - na apreciação do júri que o distinguiu - O Sentido do Fim constrói, com grande delicadeza e precisão, uma trama tensa, forte, e revela a mestria de um dos maiores escritores dos nossos tempos.
Opinião:
Primeiros pensamentos ao ver este livro, capa chamativa, livro vencedor do Man Booker Prize, livro pequeno (andava numa fase em que queria ler livros mais pequeninos). Resultado, arranjei o livro e quando o peguei apenas parei quando o terminei.
Este é um livro de memórias. Mas memórias vistas de um ponto de vista já mais adulto e maduro. Tony foi um rapaz normal. Pensava em raparigas, aventuras, nos amigos, das férias ao alcance de uma mão e na diversão. Agora em adulto pensa na sua vida nessa altura. Nos erros que cometeu e que nunca se apercebeu que magoavam alguém. Nas aventuras que descobriu que faziam-no sentir-se importante e poderoso e que agora sendo mais velho o fazem sorrir e ao mesmo tempo ficar admirado com a sua própria idiotice.
Webster vê agora a sua vida pelos olhos de adulto. Vê o sucesso prometido e alcançado e mais tarde a descensão do pódio. Vê a vida com a sua ex-mulher, a filha, os professores, os colegas e amigos. Faz o balanço da sua vida e conta-a de uma forma irónica e satírica.
É um livro que provavelmente podia ter sido ainda mais explorado, mas talvez seja isso que o torna tão "especial". O facto de não ser tão exaustivamente explorado faz o leitor pensar mais nas suas próprias conclusões, no que dali poderia provir, o que fez o protagonista agir assim.
Um pequeno grande livro!
Primeiros pensamentos ao ver este livro, capa chamativa, livro vencedor do Man Booker Prize, livro pequeno (andava numa fase em que queria ler livros mais pequeninos). Resultado, arranjei o livro e quando o peguei apenas parei quando o terminei.
Este é um livro de memórias. Mas memórias vistas de um ponto de vista já mais adulto e maduro. Tony foi um rapaz normal. Pensava em raparigas, aventuras, nos amigos, das férias ao alcance de uma mão e na diversão. Agora em adulto pensa na sua vida nessa altura. Nos erros que cometeu e que nunca se apercebeu que magoavam alguém. Nas aventuras que descobriu que faziam-no sentir-se importante e poderoso e que agora sendo mais velho o fazem sorrir e ao mesmo tempo ficar admirado com a sua própria idiotice.
Webster vê agora a sua vida pelos olhos de adulto. Vê o sucesso prometido e alcançado e mais tarde a descensão do pódio. Vê a vida com a sua ex-mulher, a filha, os professores, os colegas e amigos. Faz o balanço da sua vida e conta-a de uma forma irónica e satírica.
É um livro que provavelmente podia ter sido ainda mais explorado, mas talvez seja isso que o torna tão "especial". O facto de não ser tão exaustivamente explorado faz o leitor pensar mais nas suas próprias conclusões, no que dali poderia provir, o que fez o protagonista agir assim.
Um pequeno grande livro!
1 devaneios:
Tb o li este mês, e tb gostei muito. ;)
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