Fala-nos um pouco sobre ti.
Hum, a pergunta difícil, não é? Se perguntares a 100 pessoas diferentes todas elas dirão uma imensidão de verdades e algumas ideias erradas. Nenhuma dirá o mesmo. Por isso a minha versão será sempre deturpada aos olhos dos outros. Sou só um gajo que escreve melhor do que ontem e pior do que amanhã.
Como surgiu a escrita na tua vida?
As ideias e a mentalidade desde sempre, a vontade desde que soube que ia ser pai.
Identificas-te em algumas das tuas personagens?
Nem por isso, embora as pessoas que me conheçam bem me vejam nalgumas delas.
Quais são as tuas referências e inspirações enquanto escreves?
Referências são muitas, é tudo o que me rodeia e assimilo. Confesso que se deus existisse na forma literária, veria Jonathan Coe como o grande criador. Ultimamente tenho apreciado imenso Murakami, Afonso Cruz, Jack London ou Charles Bukowski. A inspiração vem do dia-a-dia, das situações vividas e daquelas que gostaria, recearia ou detestaria de experimentar.
E qual é que achas que é o papel da blogosfera em geral na divulgação literária?
É importante para chegar a um público bem definido mas que tem potencial para crescer todos os dias.
![](http://2.bp.blogspot.com/-dDPUPpxfoz0/UfmR1vTgyOI/AAAAAAAAJZc/0OJAzHLkN4I/s320/14740723.jpg)
Sim, tenho recebido, através do facebook e dos blogues. É sempre bom saber que as pessoas leram as minhas coisas e principalmente que se importam em transmitir o que sentiram.
Tens planos literários futuros?
Os planos passam por escrever. Até ao final do ano terminarei as ‘Crónicas de um Portugal demasiado português’ no Destante (http://destante.blogspot.pt/2013/06/cronicas-de-um-portugal-demasiado_27.html), e acerca das quais reservarei uma grande surpresa para quem retira prazer em segui-las. Tirando isso, concluí este mês uma ficção, a oitava que desenvolvi, e certamente não tardarei a iniciar outra. Quanto a publicações, honestamente não tenho pensado nisso.
2 devaneios:
E lá ficámos a conhecer melhor o Vasco. Bom domingo, boas leituras.
Conheço-o muito bem,mas surpreende-me permanentemente.É determinado,culto,ambicioso e perfeccionista.
Se este país desse mais apoio à cultura, o Vasco poderia vir a ser um nome de destaque na nossa Literatura porque escreve bem e o que escreve é muito interessante.
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