Autora: Jojo Moyes
Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 456
Editor: Porto Editora
ISBN: 978-972-0-04645-1
Sinopse:
Somme, 1916. Sophie vive numa vila ocupada pelo Exército alemão, tentando sobreviver às privações e brutalidade impostas pelo invasor, enquanto aguarda notícias do marido, Édouard Lefèvre, um pintor impressionista, que se encontra a lutar na Frente. Quando o comandante alemão vê o retrato de Sophie pintado por Édouard, nasce uma perigosa obsessão que leva Sophie a arriscar tudo - a família, a reputação e a vida.
Quase um século depois, o retrato de Sophie encontra-se pendurado numa parede da casa de Liv Halston, em Londres. Entretanto, Liv conhece o homem que a faz recuperar a vontade de viver, após anos de profundo luto pela morte prematura do marido. Mas não tardará que Liv sofra uma nova desilusão - o quadro que possui é agora reclamado pelos herdeiros e Paul, o homem por quem se apaixonou, está encarregado de investigar o seu paradeiro…
Até onde estará disposta Liv a ir para salvar este quadro? Será o retrato de Sophie assim tão importante que justifique perder tudo de novo?
Opinião:
Admito que desta autora apenas tinha lido um livro, "Viver Depois de Ti". Um livro fantástico que embora tivesse um final que me deixara à beira das lágrimas, era o melhor final possível para o livro e que me deixara cheia de vontade de ler outro livro da autora. Este livro mal saiu chamou-me a atenção não apenas por ser da Jojo Moyes, mas pela sua capa. Uma capa simples, mas que me prendeu de imediato, pelo olhar profundo da rapariga e por algo nas suas cores fortes.
Estamos em plena primeira guerra mundial. Numa pequena aldeia, onde todos se conhecem a todos e se tentam proteger do horror em que estão imersos, Sophie é uma lutadora. Uma mulher cujo marido está na guerra e que decidira sair da zona segura de França para ajudar a sua prima e amigos na terra natal. Em conjunto com a prima, é dona de um bar na pequena aldeia, onde os habitantes se juntam apenas para terem um momento de conversa e tentarem ser felizes. Devido a um acontecimento infeliz, Sophie enfrenta o Kommandant, que em vez de a prender e castigar decide que o seu pequeno bar será uma nova "cantina" dos soldados, ido estes jantar lá todas as noites. Aí ela desenvolve uma estranha relação com o Kommadant. Uma relação de ódio e pena, sendo que o começa a considerar um ser humano com sentimentos, mas sentimentos que são mais perigosas para ela do que para ele.
No presente Liv é uma viúva. Com apenas 30 anos já vivera feliz e realizada, até o seu marido ter morrido repentinamente, deixando-lhe a sua casa fantástica (o marido era arquitecto) e um quadro que sempre fora comparado a ela. Numa das sua saídas, provocadas pelo desespero de dever dinheiro a tudo e todos, conhece Paul, um ex-polícia, engraçado e muito divertido, que tem como objectivo recuperar uma peça de arte que fora roubada na altura da primeira guerra mundial. Uma peça que acaba por estar com a pior pessoa possível, dando uma volta de 180º à sua vida.
Gostei imenso deste livro. O início prendeu-me de imediato. Sophie era uma pessoa determinada que apesar de tudo o que estava a sofrer continuava com esperança que as coisas melhorassem. Devo admitir que embora estranha cheguei a adorar a sua relação com o Kommandant e odiei a reação dos outros habitantes a certos acontecimentos entre Sophie e o Kommandant, quando nem era verdade e esta já tinha feito tanto por eles! Embora a história de Sophie tenha sido muito mais curta, liguei-me muito mais a esta do que a Liv. Embora Liv fosse alguém determinado e forte, essas características só se demonstraram quando esta decide ir a tribunal para ficar com o quadro, pois inicialmente apenas parece alguém perdido e que não sabe onde é o seu verdadeiro lugar.
Mas é sobre isso que é o livro. Sobre saber o seu verdadeiro lugar. Perceber que os bens materiais não nos ajudam a avançar, antes pelo contrário. Achei o livro profundo e adorei a história que encerrou. O final foi simplesmente perfeito, tanto para Liv como para Sophie, deixando-me um grande sorriso nos lábios quando acabei esta leitura.
Jojo Moyes é sem dúvida uma autora a seguir, e uma das melhores apostas da Porto Editora. Recomendo!
Admito que desta autora apenas tinha lido um livro, "Viver Depois de Ti". Um livro fantástico que embora tivesse um final que me deixara à beira das lágrimas, era o melhor final possível para o livro e que me deixara cheia de vontade de ler outro livro da autora. Este livro mal saiu chamou-me a atenção não apenas por ser da Jojo Moyes, mas pela sua capa. Uma capa simples, mas que me prendeu de imediato, pelo olhar profundo da rapariga e por algo nas suas cores fortes.
Estamos em plena primeira guerra mundial. Numa pequena aldeia, onde todos se conhecem a todos e se tentam proteger do horror em que estão imersos, Sophie é uma lutadora. Uma mulher cujo marido está na guerra e que decidira sair da zona segura de França para ajudar a sua prima e amigos na terra natal. Em conjunto com a prima, é dona de um bar na pequena aldeia, onde os habitantes se juntam apenas para terem um momento de conversa e tentarem ser felizes. Devido a um acontecimento infeliz, Sophie enfrenta o Kommandant, que em vez de a prender e castigar decide que o seu pequeno bar será uma nova "cantina" dos soldados, ido estes jantar lá todas as noites. Aí ela desenvolve uma estranha relação com o Kommadant. Uma relação de ódio e pena, sendo que o começa a considerar um ser humano com sentimentos, mas sentimentos que são mais perigosas para ela do que para ele.
No presente Liv é uma viúva. Com apenas 30 anos já vivera feliz e realizada, até o seu marido ter morrido repentinamente, deixando-lhe a sua casa fantástica (o marido era arquitecto) e um quadro que sempre fora comparado a ela. Numa das sua saídas, provocadas pelo desespero de dever dinheiro a tudo e todos, conhece Paul, um ex-polícia, engraçado e muito divertido, que tem como objectivo recuperar uma peça de arte que fora roubada na altura da primeira guerra mundial. Uma peça que acaba por estar com a pior pessoa possível, dando uma volta de 180º à sua vida.
Gostei imenso deste livro. O início prendeu-me de imediato. Sophie era uma pessoa determinada que apesar de tudo o que estava a sofrer continuava com esperança que as coisas melhorassem. Devo admitir que embora estranha cheguei a adorar a sua relação com o Kommandant e odiei a reação dos outros habitantes a certos acontecimentos entre Sophie e o Kommandant, quando nem era verdade e esta já tinha feito tanto por eles! Embora a história de Sophie tenha sido muito mais curta, liguei-me muito mais a esta do que a Liv. Embora Liv fosse alguém determinado e forte, essas características só se demonstraram quando esta decide ir a tribunal para ficar com o quadro, pois inicialmente apenas parece alguém perdido e que não sabe onde é o seu verdadeiro lugar.
Mas é sobre isso que é o livro. Sobre saber o seu verdadeiro lugar. Perceber que os bens materiais não nos ajudam a avançar, antes pelo contrário. Achei o livro profundo e adorei a história que encerrou. O final foi simplesmente perfeito, tanto para Liv como para Sophie, deixando-me um grande sorriso nos lábios quando acabei esta leitura.
Jojo Moyes é sem dúvida uma autora a seguir, e uma das melhores apostas da Porto Editora. Recomendo!
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