quarta-feira, 10 de setembro de 2014

O Primeiro Marido

Autora: Laura Dave
Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 256
Editor: TopSeller
ISBN: 9789898626363

Sinopse:
Annie Adams está a alguns dias de celebrar o seu 32.º aniversário e pensa que encontrou, finalmente, a felicidade.
Jornalista, escreve uma coluna semanal sobre viagens e passa a vida a explorar os lugares mais exóticos e interessantes do mundo. Vive em Los Angeles com Nick, o namorado com quem já pensa casar, numa relação aparentemente feliz que já conta com cinco anos. Quando Nick chega a casa e a informa de que, «segundo a terapeuta», talvez precisem de «um tempo», Annie fica destroçada.
Perdida num turbilhão de sentimentos, Annie acaba por conhecer Griffin, um charmoso chef, que de imediato a conquista. E em apenas três meses, Annie dá por si casada, a reconstruir a sua vida numa zona rural do Massachusetts.
Mas quando Nick lhe pede uma segunda oportunidade, Annie fica dividida entre o seu marido e o homem com quem ela sente que deveria ter casado.


Opinião:
Este foi daqueles livros que apesar de ter alguma curiosidade em lê-lo, esta não era nada por aí além, não me fazendo saltar de entusiasmo quando o recebi. Sinceramente não sei bem a razão para essa indiferença. A capa é chamativa e aponta para um romance divertido e enternecedor mas a sinopse aponta para mais um romance. Um romance em que rapaz conhece rapariga e depois de um grande triângulo amoroso consegue seguir em frente. Embora goste deste género de premissas em alguns livros de fantasia, quando as personagens são pessoas adultas faz-me confusão determinadas decisões (e até mesmo indecisões). Mas acabei mesmo assim por lhe pegar e apesar de não ser um romance brilhante, acaba por ser querido e por nos ajudar a passar algumas horas de forma calma e sossegada.

Annie pensa que tem tudo. Conseguiu trabalhar num jornal, numa coluna semanal sobre viagens, o que lhe permite ir a todos os lugares e mais alguns de forma gratuita, e tem um namorado que compreende o seu trabalho louco e sem origens. Um namorado lindíssimo e com uma boa carreira profissional com quem facilmente vê o futuro. Além disso tem uma melhor amiga que a acompanha em tudo o que faz e a apoia incondicionalmente. Mas tudo parece cair em bocados quando Nick, o namorado, lhe diz que precisa de um tempo para pensar. Um tempo longe de Annie para decidir o que quer na vida. Um tempo longe da mulher que apesar de gostar está constantemente fora de casa.

Apanhada de surpresa, o apoio da amiga acaba por ser tudo para ela, mas precisa de mais. Afinal de contas não se sente propriamente confortável a falar mal do ex-namorado com a irmã deste. Acabando por se afastar de tudo e todos, vai viver temporariamente para uma pequena terriola no meio do nada, onde todos se conhecem e todos se apoiam. Uma terriola onde conhece Griffin, um homem que está a perseguir o sonho de abrir o seu próprio restaurante e que encontra em Annie uma alma gémea e uma amiga do coração. Uma amizade que se transforma em companheirismo e mais tarde em amor. Mas Annie não está habituada e estar sempre parada no mesmo lugar, especialmente se este lugar for no meio do nada e a sua vivência de vida acaba por transformar o seu casamento no seu pesadelo.

Muito sinceramente só comecei a gostar deste livro no fim. Sim, isto pode parecer mau de dizer mas a personagem principal era tão indecisa. Tão complicada. Tão tudo. Não consegui criar ligação com ela. Se eu a conhecesse na vida real seria daquelas pessoas constantemente a criar problemas na sua vida perfeita, a ignorar os outros e que me iria irritar profundamente por não compreender que ela não era a única com problemas. É daquelas histórias que não tenho muito para referir, pois a história gira em torno de Annie e das suas indecisões.

Eu até compreendo que ela demore a descobrir os seus sentimentos por Griffin, pois tinha acabado uma relação de imensos anos com Nick, mas daí a casar com um e mesmo assim continuar indecisa. E depois decidir que sim e passado cinco minutos decidir que não...

Apesar de ser um romance que tem partes engraçadas e com que é possível passar bem o tempo, não me atingiu de forma a recordá-lo mais tarde. Infelizmente, acho que se o recordar é por não ter gostado da personagem principal. Admito que me desiludiu um pouco.

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