Autora: Julia Quinn
ISBN: 9789892341774
Edição ou reimpressão: 04-2018
Editor: Edições Asa
Páginas: 320
Sinopse:
Ela pode não ser quem todos pensam que é….
Mas Anne Wynter não se tem dado mal no papel de precetora de três meninas da sociedade. Não deseja ser o centro das atenções e muito menos participar no horroroso concerto anual da família Smythe-Smith, mas não tem alternativa. E nem a música infernal ofusca a mágica troca de olhares com o conde de Winstead. E, embora saiba que não há lugar na sociedade para um romance entre uma precetora e um nobre, Anne é incapaz de se conter….
Ele pode correr perigo de morte…
Mas não é isso que vai impedir Daniel Smythe-Smith de se apaixonar. Fascinado pela enigmática Anne, está determinado a conquistá-la, nem que isso implique passar os seus dias com uma menina de dez anos que julga ser um unicórnio. Mas Daniel tem um inimigo disposto a tudo para o matar… e quando a segurança da sua amada é comprometida, o conde tudo fará para garantir um final feliz para ambos.
Pleno de romance (e de peripécias, claro!), o segundo volume da série Quarteto Smythe-Smith vai derreter o coração dos fãs de Julia Quinn.
Opinião:
Quem me conhece sabe que sou uma grande fã de Julia Quinn. Desde o primeiro livro que li da autora, que agora não a largo e sempre que sai uma novidade dela não lhe resisto. Apesar de guardar um lugar especial para os Bridgertons, esta saga também é engraçada, com as peripécias e sentido de humor a que a autora já nos habituou.
Todos conhecem o concerto anual Smythe-Smith... O concerto em que todas as "damas casadoiras" da família Smythe-Smith colocam os seus dotes musicais em prática. Um concerto a que toda a sociedade se sente obrigada a ir, sendo obrigada a palavra chave... afinal não poderia existir pior concerto do que este, pois se há família que nunca fora abençoada com dotes musicais fora esta... Por azar do destino, Anne Wynter fora apanhada pela família para a ajudar, entrado assim no concerto "do ano". Algo que não se sentia propriamente entusiasmada em participar, mas que acontecera e ela não poderia recusar sendo uma simples perceptora.
E é aí que chama a atenção de Daniel Smythe-Smith, um dos membros dessa família desaparecido há muito, fugido por terras estrangeiras depois de ter lesionado um grande amigo num duelo e da família deste ter decidido ajustar contas. Contas essas que ele pensava que já estariam soldadas...
Esta saga é mais fraquinha do que a dos Bridgertons, pelo menos na minha opinião, mas dá sempre para passar um bom bocado na companhia da imaginação da autora e destas personagens que sempre me levam a imaginar mundos "cor de rosa" com aristocracia, duelos de espada e muita honra pelo meio.
Tive pena do desenvolvimento da história de Daniel. Achei-a muito fraquinha e não me levava a ficar presa ao livro, sem o conseguir largar. Tinha ali um bom início, um bom fio condutor, mas esse fio não foi "estudado" como eu gostaria que tivesse sido e por isso tive muita pena. Acho que se poderia ter retirado muito mais da história de ter fugido para o estrangeiro, tornando-o mais misterioso, ou extremamente culto e desconfiado... Faltou-me alguma coisa.
Já Ana achei-a uma melhor protagonista, com mais problemas, mas história por trás da personagem, mistério e isso nota-se na sua maneira de ser e estar. A única coisa que me chateou um pouco na personagem foi a constante repetição de "sou uma simples perceptora não tenho escalão social para estar contigo" que estava sempre a apregoar a Daniel. Mas tirando essa repetição desnecessária, gostei dela como personagem, sendo alguém com quem é fácil criar um laço.
Um livro que gostei apesar de não ter uma história muito diferente das demais, mas para um serão calmo e em que queria apenas ler um bom livro que fosse leve e divertido, este serviu bem para o propósito.
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