segunda-feira, 3 de junho de 2013

Liliana Lavado [Autor do Mês Junho]


Fala-nos um pouco sobre si.
Filha única, habituada a estar sozinha, com demasiado tempo para inventar histórias. Não perco os Jogos Olímpicos, vibro com a Seleção, embora não goste de Futebol. Tenho dois cães, gostava de ter um gato. Prefiro o Inverno ao Verão. Não consigo dizer resistir a batatas fritas, bolo de bolacha, nem café. Sonho em um dia ter uma Quinta com um mini-trator vermelho, imagino sestas sob uma figueira e um lago com patos.

Como surgiu a escrita na tua vida?
Depois de visitas repetidas a livrarias sem encontrar a história que queria ler. Resolvi escrevê-la eu. Uma pena que não foi assim tão fácil, mas no final tudo acabou por correr bem.

Antes de seres publicada por uma editora, já eras conhecida por ser uma autora independente com versões de autor dos teus livros. Qual a sensação de mais este degrau subido e estar agora publicada por uma editora portuguesa?
Ser publicada por uma editora em Portugal era um dos meus objectivos e fiquei muito feliz quando a oportunidade surgiu.
Hoje, três meses depois do lançamento do livro, posso partilhar uma certeza que já tinha: não mudou. Para mim como escritora, quando chega a hora de sentar em frente do computador, continuo a ser só eu e a imaginação. O gosto e o divertimento pela escrita continuam a vir desses momentos anónimos, tal e qual como nas primeiras palavras há muitos anos atrás.

Relativamente a este livro, Inverno de Sombras, o que é que te levou a escrevê-lo?
A inspiração para escrever “Inverno de Sombras” foi Lisboa. Apaixonei-me pela cidade durante os anos em que vivi lá e esta foi a minha forma de a homenagear.

Quais foram as tuas referências e inspirações enquanto o escrevias?
Eu andava a ler a série “Dark-Hunters” da Sherrilyn Kenyon enquanto escrevia o livro, sempre fui fã da dinâmica que Dan Brown consegue colocar na escrita e nunca esqueci o mistério com que Carlos Ruiz Zafon apresentou Barcelona ao mundo da ficção. O meu objectivo era conseguir juntar tudo isto e escrever um bom livro de Suspense e Fantasia Urbana para Lisboa.

Sei que pertences à fantástica comunidade BookCrossing. Qual achas que é a importância deste género de comunidade no mundo literário?
O Bookcrossing é uma das minha comunidades virtuais preferidas. Os valores e os princípios dos quais nasce esta comunidade são maravilhosos.
Para jovens escritores que, como eu, iniciam a sua vida literária, os leitores do Bookcrossing são o verdadeiro grupo de teste para obterem críticas genuínas e de grande valor para o seu trabalho. E para os leitores, é uma comunidade que está sempre disponível a receber e acolher aqueles que partilham desta paixão que é a literatura.

E qual é que achas que é o papel da blogosfera em geral na divulgação literária?
Fundamental. Quando hoje olho para o percurso que fiz, não tenho dúvidas em atribuir aos blogues, às redes sociais e em especifico ao Goodreads e ao Bookcrossing (sites consultados pelo meu editor) um papel fundamental para a publicação. Desde o trabalho de revisão com os leitores-beta, à divulgação do livro, os bloguers são incontornáveis.

Tens recebido feedbacks dos teus leitores, sejam eles mais antigos ou novos na descoberta da tua escrita?
Os feedbacks começaram a chegar muito antes da publicação. Os primeiros foram dos Leitores-Beta, depois do bloguers e só agora chegam as do ‘público em geral’.
O Goodreads (http://www.goodreads.com/book/show/17709520-inverno-de-sombras)continuam a ser a principal plataforma de agregação de opiniões, mas elas hoje podem encontrar-se muitas espalhadas por blogues e pelo Facebook.

Sei que tens outros livros já escritos. Sabes-nos dizer se serão publicados no futuro pela editora que te apoiou nesta aventura?
Neste momento não existem ainda datas fixas, mas está previsto o lançamento d’O Diabo dos Anjos para o 1° semestre de 2014.

0 devaneios:

Enviar um comentário