quarta-feira, 24 de julho de 2013

Blood Rights

Autora: Kristen Painter
Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 381
Editor: Orbit
ISBN: 9781841499697
Idioma: Inglês

Sinopse (em português):
Chrisabelle esconde no corpo as marcas douradas e os segredos das comarré - uma raça especial de humanos criada para alimentar a elite de vampiros nobres com o seu sangue rico e poderoso. O destino dela está traçado desde sempre: servir incondicionalmente o seu patrono. Mas quando este é assassinado, a vida de Chrysabelle muda por completo. Finalmente pode ser livre, um sonho que nunca se permitira ter e que depressa se transforma num pesadelo. Ela é a principal suspeita do crime e do roubo de um anel mágico. O anel que a ambiciosa Tatiana está decidida a recuperar, custe o que custar. Chrysabelle atravessa o Atlântico para provar a sua inocência, e nesta demanda o seu caminho cruza-se com o de Malkolm, um poderoso e irresistível vampiro que foi renegado e alvo de uma maldição. Ambos tentam combater a inegável atração que os une. Mas o tempo urge. Ambos têm de unir esforços para travar os planos de Tatiana, que pretende acabar com o mundo tal como eles o conhecem e fundar um reino de trevas. Direitos de Sangue é o primeiro volume da série Casa das Comarré e um best-seller internacional.


Opinião:
E vocês perguntam, o que te levou a ler este livro? E eu respondo simplesmente... a capa! Esta capa é lindíssima! As cores, o mistério que começamos logo a imaginar ao ver uma personagem feminina desconhecida de costas. E com aquelas estranhas marcas por todo o corpo. Nem precisei de ir ler a sinopse, pois soube de imediato que ia querer ler esta saga.

Chrisabelle é uma comarré, ou seja, uma raça especial de humanos que é ensinado a preservar-se para dar de alimento aos vampiros. Mas apenas aos vampiros que possam pagar por este tipo de alimento, os mais ricos e elevados na pirâmide social. Mas passado centenas de anos com o seu mestre, numa cerimónia em que era costumo ser oferecida a liberdade aos comarré, o mestre de Chrisabelle apenas afirma que esta está feliz com ele e que irá manter-se assim, nunca lhe oferecendo tal oportunidade de liberdade. Mas quando menos espera, este seu mestre é encontrado morto, o que leva que Chrisabelle fuja, tanto para atingir a sua liberdade, mas também porque sabia que iria ser acusada de assassinar o seu patrono.

Malkolm era um dos grandes. Um vampiro pertencente a uma elevada escala social que devido a duas maldições acabara por ser escorraçado, vivendo calmamente e de forma recatada, sem ter muitas atenções viradas para si mesmo.

Estas duas personagens acabam por se encontrar e algo em Chrisabelle acaba por encantar Malkolm, não sabendo ele nessa altura que o que o levava a querer segui-la para todo o lado eram as poderosas tatuagens que a comarré tinha gravadas na sua pele.

Não esperava gostar deste livro como gostei. Como já vos referi, eu comecei a lê-lo devido à capa, mas quando estava nos primeiros capítulos comecei a aperceber-me que estava perante um romance com vampiros. Há modas e modas e todos sabem que os vampiros foram uma moda que agora já está mais esquecida. Mas nessa altura li tanto sobre o tema que acabei por o enjoar um pouco, daí o meu receio. Mas acabei por me surpreender e por gostar do que estava a ler.

A autora cria um novo mundo, onde os vampiros embora tenham alguma humanidade, acabam também por ser descritos como seres cruéis e sádicos, o que me agradou imenso. Mas a verdadeira diferença é nesta raça dos comarré. A autora agarrou em algo já conhecido, humanos que dão o seu sangue para terem um maior tempo de vida e transformou tal história em algo muito mais elaborado e intrigante, que nos prende do início ao fim.

Acompanhamos assim estas duas personagens na descoberta da verdade sobre o mestre de Chrisabelle e das maldições de Malkom e vimos a sua relação a desenvolver-se de uma forma deveras agradável. Sem exageros e irrealismos, mas mesmo assim de uma forma que faz o leitor querer que algo ocorra entre eles.

Sem dúvida um excelente início de saga que irei continuar a acompanhar!

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