ISBN: 9789897414404
Edição ou reimpressão: 2016
Editor: Quinta Essência
Páginas: 304
Sinopse:
Evening Lake: um refúgio calmo e idílico no Massachusetts ocidental, com uma comunidade de famílias muito unida. O detetive Harry Jordan encara a sua casa à beira do lago como uma pausa na resolução de crimes nas ruas de Boston... até que o crime chega a Evening Lake.
Harry Jordan está a dar uma caminhada quando uma explosão rasga a noite: a casa das Havnel é engolida por uma conflagração e Bea Havnel é vista a fugir com o cabelo em chamas e a mergulhar no lago. Misteriosas e reservadas, Bea e a mãe, Lacey, chegaram há pouco a Evening Lake e são muito diferentes das famílias abastadas da comunidade. Bea sobrevive ao fogo, mas a mãe não, e Harry vê-se metido na investigação. Tal como o jovem Diz Osborne, que, sem o conhecimento de ninguém, carrega um segredo pesado: ele viu outra pessoa a remar no lago naquela noite. Quando se descobre que Lacey Havnel não morreu por causa da explosão, mas de uma facada, torna-se claro que anda um assassino à solta. E esse assassino está pronto a atacar de novo. Contado no estilo inimitável de Elizabeth Adler, com descrições animadas e uma dinâmica familiar intrincada, Última a Saber é uma história empolgante.
Opinião:
Tinha lido um livro da autora há pouco tempo e tinha gostado, por isso quando chegou mais um livro dela a casa, não resisti a pô-lo na mesa de cabeceira para marcar como uma das minhas próximas leituras. E sei desde logo que não cometi erro algum, pois esta autora ou tem livros excelentes ou livro medianos que são de qualquer forma fantásticas leituras.
Harry Jordan pensa que finalmente está sossegado e longe de confusões. A sua relação está a fugir-lhe entre os dedos e sente que precisa de recuperar do crime. Para isso nada melhor do que ir para Evening Lake, onde sempre passara os tempos mais sossegados da sua vida. Pronto para a paz, fica frustrado, assustado e preocupado quando do nada ouve uma explosão a meio da noite e vê uma rapariga a correr de uma casa em chamas e a mergulhar diretamente para o rio para apagar o fogo que tinha no cabelo. Nessa casa vivia Bea e a sua belíssima mãe. Duas pessoas que podiam não dar nas vistas por não falarem muito mas que acabavam por ser notadas pela forma de vestir a agir de ambas.
Do outro lado do rio, existe a casa da família Osborne. Uma família que aparenta normalidade e amor fraternal. Todos naquela família são adorados pela comunidade e estão bem integrados na mesma, não esperando que a sua posição fosse desafiada devido a algo que ocorrera do outro lado do rio. Mas as atitudes esquivas de certos membros da família e a constante manipulação a que estão sujeitos acaba por os colocar numa embrulhada, juntando-se esta família ao estranho caso da morte da mãe de Bea, que se acaba por descobrir que não foi um pequeno incidente, mas sim puro homicídio. Um homicídio que o detetive Harry Jordan não pode deixar escapar-lhe entre os dedos.
Foi uma boa leitura, sim. Não considerei que fosse o melhor livro que já li da autora, já li outros dela que me prenderam mais, mas foi um livro que não larguei enquanto não soubesse o final. Desde o início que percebi de imediato quem era o assassino, achei esse um pormenor que podia ter sido ocultado melhor, mas tudo apontava para uma pessoa e até mesmo os capítulos que eram do ponto de vista do assassino davam a compreender quem ele era.
Tive imensa pensa de se ter compreendido tão depressa quem era quem, mas tal não me impediu de querer saber como a ação se iria desenvolver e que secretos tinha a família Osborne, porque é fácil compreendermos que algo se passa no seio daquela família. Também queria ver como é a que a influência de Bea ia alterar o ambiente familiar e até quando isso iria acontecer.
É um livro com uma história simples e com uma rapidez de acontecimentos louca, sendo este ingrediente o que prende o leitor e o que o faz ler a uma velocidade louca. Um bom livro para passar um bom bocado.
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