quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O Retrato de Dorian Gray

Autor: Oscar Wilde
Edição/reimpressão: 1998
Páginas: 279
Editor: Relógio D'Água
ISBN: 9727083919
Sinopse:
Dorian Gray é um jovem invulgarmente belo por quem Basil Hallward, um pintor londrino, fica fascinado. Determinado a eternizar a beleza de Dorian numa tela, Basil convence-o a posar para ele. Numa dessas sessões, o jovem conhece Lorde Henry Wotton, um aristocrata cínico e hedonista, que o desperta para a beleza e o seduz para a sua visão do mundo, onde as únicas coisas que valem a pena perseguir são a beleza e o prazer. Horrorizado com o destino inevitável que o fará envelhecer e perder a sua beleza, Dorian comenta com os amigos que está disposto a tudo, até mesmo a vender a alma, para permanecer eternamente jovem e manter a sua beleza.

Fortalecido pelo hedonismo, Dorian trata cruelmente a sua noiva, Sybil Vane, que se suicida com o desgosto. Ao saber do sucedido, o jovem começa a notar certas mudanças subtis na sua expressão no quadro, e constata que é o Dorian do quadro que envelhece e que sofre com a passagem dos anos, ao mesmo tempo que o Dorian real permanece com a juventude e beleza intacta. Um romance gótico de horror com um forte tema faustiano, O Retrato de Dorian Gray é considerado pela crítica como a melhor obra de Oscar Wilde.

Opinião:
Dorian Gray é um rapaz lindíssimo. Demasiado inocente para o seu próprio bem, torna-se a inspiração de um artista em ascensão de seu nome Basil. Mas é quando é apresentado ao Lorde Henry que Dorian descobre os prazeres ocultos da vida. Prazeres que no início eram simples caprichos, mas que acabam por passar por assassinado e ópio.

Que posso dizer sobre este livro? Soberbo! Uma opra prima! E para quem diz que eu estou a exagerar, apenas posso responder que este livro me marcou imenso (e que o vão ler :P). A escrita é fluída mas ao mesmo tempo tem uma beleza filosófica única que nos faz pensar na vida de uma forma que nunca tinha sequer pensado. A história, que não é algo assim tão florido quando isso, mostra-nos o que as companhias podem fazer, o que a degradação pode fazer a alguém e como a juventude não é tudo. É preciso ter a mente sã e sem culpa para a viver.

A personagem principal Dorian, é todos nós e ao mesmo tempo nenhum de nós. É diferente mas ao mesmo tempo igual a qualquer personagem. Tem algo que nos marca e o seu exagero é o que faz dela o que é. Retrata qualquer ser humano, que na sua juventude chega a uma fase que se preocupa com o envelhecer, mas que depois chega a outra e pensa no que a juventude lhe trouxe.

Um clássico e com razão para tal!!

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