Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 368
Editor: Edições Gailivro
ISBN: 9789895577880
Coleção: 1001 Mundos
Sinopse:
Monica Vespucci usava um crachá que dizia "Os Vampiros também são Pessoas". Não era um início de noite prometedor. Tinha cabelo curto, habilmente cortado, e uma maquilhagem perfeita. O crachá devia ter-me alertado para o tipo de despedida de solteira que planeara. Há dias em que sou demasiado lenta a perceber as coisas. "Eu usava jeans negros, botas até ao joelho e uma blusa carmesim, de mangas compridas, para esconder a bainha da faca que trazia no pulso direito, e as cicatrizes no meu braço esquerdo. Deixara a minha arma na mala do carro, pois não achava que a despedida de solteira se pudesse descontrolar por aí além…"
Opinião:
Já tinha ouvido falar desta autora devido a outro livro seu lançado por outra editora em Portugal. E li opiniões positivas quando a esse livro e foi por isso que quando me surgiu a oportunidade de ler algo da autora não resisti!
Anita trabalha essencialmente de noite, combatendo contra vários seres sobrenaturais e acordando mortos das suas campas. Num mundo onde o estranho é aceite, o trabalho de Anita é díficil, perigoso, extenuante mas muito emocionante, sendo deverás produtor do seu ponto de vista.
Num dia como qualquer outro ligam-lhe a convidá-la para a despedida de solteira de uma amiga o que embora não tivesse muita vontade, aceita. Mas percebe que cometeu um erro enorme quando vê para onde a leva essa despedida de solteira. Ao conhecido bar Prazeres Inconfessos, onde seres sobrenaturais trabalham a servir a mesas, a actuar e a encantar os humanos. E o que parecia ser uma simples noite com muita risada e bebedeira, acaba por ser o início de uma aventura onde a vida e a morte contrabalançam perigosamente perto uma da outra.
Sinceramente, este livro foi uma surpresa e se por um lado ao começar a ler as minhas expectativas elevaram-se, por outro lado devido a esse aumento de expectativa senti-me deveras decepcionada ao constantar que o ritmo da história ia diminuindo à medida que lia o livro. Melhor dizendo, não era propriamente o ritmo, pois o que não falta no livro são lutas e afins, mas o aprofundar das personagens não está lá sendo a única personagem minimamente aprofundada Anita e das poucas personagens que nos prende essecialmente devido ao seu grande humor sarcástico...
A escrita da autora não é má, é simples e fluída o que até é bom para este género de livro... mas faltava mais alma no livro.
E outra coisinha... terei sido eu a única a não perceber a que é que a frase da capa ("O que fazer quando o monstro que jurámos matar se converte no homem sem o qual não podemos viver?") se refere? Sim, no livro Anita interage com vários homens... mas nenhum ficou significativamente ligado a ela. Será que esta frase não seria para outro livro da saga? É que neste não deve ser quase de certeza, pois eu pelo menos fiquei indecisa relativamente a dois homens e mesmo assim nenhum deles encaixa na frase!
Resumindo, sim, gostei, mas com o início do livro esperava muito mais... Agora só resta experimentar o próximo livro da saga e logo verei se gostarei mais.
4 devaneios:
Eu li o outro livro da autora publicado em PT e adorei... Mas as críticas que tenho lido de "Prazeres Inconfessos" assustam-me! :/
Beijinho*
eu até gostei do livro mas acho que à medida que ia lendo o livro comecei a estar à espera de mais :s embora seja um bom livro para ler nesta altura, com o sol a bater na cara e quando estamos moles demais para ler algo que nos obriga a tomar mta atençao :)
bjs*
Já mais de uma vez li a sinopse e estava na dúvida se valia a pena ler ou não. Se calhar não. Será que essa tal frase não deverá ser generalizada: Anita não consegue viver sem as criaturas que jurou matar? Bjs. Maria João
Só se for isso... mas mesmo sendo a frase mais generalizada não fica bem com o que aconteceu no livro :S :)
Bjs*
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