quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Frankenstein - A Cidade das Trevas

Autor: Dean Koontz
Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 256
Editor: Edições Contraponto
ISBN: 9789896660796
 
Sinopse:
Em Frankenstein - o Filho Pródigo, Dean Koontz começou a contar uma nova versão do clássico da literatura gótica, na qual o demoníaco médico Victor Frankenstein continua a tentar criar uma raça de criaturas perfeitas, e apenas Deucalião, o seu primeiro «monstro», parece capaz de lhe fazer frente. Em A Cidade das Trevas, a saga do criador e da criatura continua. Os espécimes da Nova Raça, as mais recentes criaturas de Victor Helios (antes conhecido como Victor Frankenstein), são na verdade assassinos perfeitos, e começam a espalhar um reino de terror pela cidade de Nova Orleães. À medida que Deucalião, com a ajuda de dois agentes da polícia da cidade, tenta impedi-los, vai descobrindo que estas criaturas podem ser assustadoramente semelhantes a seres humanos - sobretudo na sua tendência para a crueldade…
 
 
Opinião:
Sem dúvida uma trilogia que merece atenção e que cada vez que leio um novo livro dela me prende de tal forma que enquanto não termino o livro não o largo!
 
Após os acontecimentos do livro anterior, Victor não baixou os braços e continua determinado a criar uma raça perfeita que tome conta do mundo novo. Um mundo em que ele iria comandar e ser o grande Deus e criador! Mas as coisas começam a dar para o torto. No livro anterior começámos a ver o declíneo do império de Helios através da sua criação Erika, a sua mulher perfeita. Depois de ter morto a Erika do livro anterior, Victor Helios cria uma nova Erika, mais obediente e que tem um medo mortal de livros, a grande causa da antiga Erika ter ficado livre do domínio de Victor, de ter começado a pensar por si mesma e a querer fazer o que lhe ia em mente e não o que o seu marido e criador lhe ordenava.
 
Mas esta "doença" da nova raça pensar por si própria começa a alastrar-se. Começamos a ver essa alastração através da nova Erika, que embora faça de tudo para obedecer o melhor possível ao seu criador, continua com uma grande curiosidade, o que a leva a inúmeras perguntas que apesar de tudo, continua com medo de dizer. Temos também por outro lado um casal de assassinos da nova raça cujo objectivo de vida é matar e que têm como mandamentos o ser humano ser imperfeito, fraco, cobarde e inútil. A partir destes mandamentos sabem que pensar em ter filhos é algo repugnante e idiota, mas contra todas as possibilidades esse pensamento acaba por passar pela mente da assassina, o que leva a mil e uma perguntas relativamente a este casal e ao seu livre arbítrio.
 
Num livro muito bem escrito, com capítulos curtos e fáceis de acompanhar, o autor através das suas personagem e da história em redor destas continua com a sua crítica à sociedade mundial. Através de personagens marcantes, inteligentes e muito diferentes do normal, Dean Koontz faz-nos abrir os olhos para o mundo nos dias de hoje e desesperar pela continuação deste segundo volume, em que o livre arbítrio está proibido mas presente.
 
Sem dúvida uma das trilogias que me prendeu este ano e estou deserta para ler o seu último e derradeiro livro. Agora é só esperar por ele :)

2 devaneios:

Elphaba disse...

Li o primeiro e adorei, tenho este na estante e estou morta para lhe pagar...! Quem me dera conseguir lê-lo ainda este ano!
**

Anónimo disse...

Se adoraste o primeiro também vais adorar este Elphaba! :D

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