Autora: Beth Kery
Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 320
Editor: Saída de Emergência
ISBN: 9789896374815
Sinopse:
A autora bestseller do New York Times, Beth Kery, agarra-nos com um romance inebriante como nenhum outro — onde as regras do desejo são quebradas, noite após noite…
No instante em que Francesca e Ian se conhecem, a atração é mútua; uma carga requintadamente física incendeia ambos. Para Ian, ela é o tipo de mulher a que ele não resiste: inocente e pura. Para Francesca, ele é o tipo de homem que ela mais teme e deseja: sombrio, extremo, autoritário, e interdito. O que se passa entre eles não pode ser ignorado — apenas acatado, evoluindo para um inevitável vínculo.
De um jato particular para um interlúdio em Paris, de um ousado encontro num museu público para a intimidade de um hotel de luxo, Francesca e Ian estão um com o outro sempre que o desejo se torna premente. Mas à medida que a relação deles fica mais intensa, Francesca descobre algo a respeito de Ian — e dela própria — que altera para sempre o jogo e os jogadores. É algo com que eles nunca contaram, algo que lhes faz girar as vidas, delirantemente fora de controlo…
Opinião:
Sim eu sei, mais um romance erótico pensam vocês. Embora muitos dos que me tenham parado às mãos sejam demasiado para mim, continuo a lê-los, porque acabam por me enfeitiçar e sendo eu, admito, muito de modas, e sendo esta a última moda (embora agora esteja a acalmar), não resisti.
Francesca é apaixonada por arte. Decidindo apostar no seu talento e concorrendo para um concurso de arte de forma a pagar o curso de artes que está a tirar na faculdade, esta acaba por o ganhar! Feliz, acaba por ser convidada para uma festa em honra da iniciativa, pois tendo vencido-o era a convidada de honra. Aí acaba por ser apresentada a Ian, a pessoa que organizara e financiara a iniciativa. Este mostra-se de imediato uma pessoa distante e que nem sequer se dá ao trabalho de olhar para ela. Irritada por ter sido totalmente ignorada e pensando que o primeiro instinto de não ir à festa era o correcto, acaba por se ir embora. Mas acaba por ser convidada por Ian a pintar uma tela especial para ela para preencher as paredes da sua casa.
Mas Ian não quer a apenas a pintura e não esconde isso de Francesca de forma alguma, acabando estes por se envolverem de uma forma selvagem e crua.
Muito sinceramente e de forma directa? Não gostei. Odiei a linguagem do livro e isso fez-me automaticamente não gostar do livro. Sim, eu sei que isso é algo muito forte de se dizer, mas eu odeio livro com linguagem porca e não me venham dizer que se não gosto então não devia ler este género de livros, pois já li imensos dentro do género cuja escrita é fantástica e nem um pouco porca. Neste livro encontram-se diversas palavras que simplesmente faziam-me perder o fascínio pela história. Até quando estava a ser romântico o personagem masculino, Ian, conseguia utilizar um discurso porco. Como é possível? Não sei se é da tradução, se é mesmo a autora que escreve assim, mas de uma forma ou outra isso mexeu imenso comigo e impediu-me de aproveitar o livro.
Além disso o próprio livro não tem uma história muito profunda. O início pode ter um pouco de história, ele adora o lado artístico dela, o seu olhar perdido quando pinta. E é assim que o fascínio dos dois começa. Mas depois até às últimas partes a história é só sexo no sentido literal da palavra e ainda por cima com a tal linguagem porca. O final do livro acaba por compensar um pouco a história, pois mostra-nos um lado mais sensível e verdadeiro e não apenas sexual de Ian, o que lhe dá uns pontos, mas nem essa parte da história me valeu para gostar a sério do livro.
Um livro que, infelizmente, não recomendo.
Sim eu sei, mais um romance erótico pensam vocês. Embora muitos dos que me tenham parado às mãos sejam demasiado para mim, continuo a lê-los, porque acabam por me enfeitiçar e sendo eu, admito, muito de modas, e sendo esta a última moda (embora agora esteja a acalmar), não resisti.
Francesca é apaixonada por arte. Decidindo apostar no seu talento e concorrendo para um concurso de arte de forma a pagar o curso de artes que está a tirar na faculdade, esta acaba por o ganhar! Feliz, acaba por ser convidada para uma festa em honra da iniciativa, pois tendo vencido-o era a convidada de honra. Aí acaba por ser apresentada a Ian, a pessoa que organizara e financiara a iniciativa. Este mostra-se de imediato uma pessoa distante e que nem sequer se dá ao trabalho de olhar para ela. Irritada por ter sido totalmente ignorada e pensando que o primeiro instinto de não ir à festa era o correcto, acaba por se ir embora. Mas acaba por ser convidada por Ian a pintar uma tela especial para ela para preencher as paredes da sua casa.
Mas Ian não quer a apenas a pintura e não esconde isso de Francesca de forma alguma, acabando estes por se envolverem de uma forma selvagem e crua.
Muito sinceramente e de forma directa? Não gostei. Odiei a linguagem do livro e isso fez-me automaticamente não gostar do livro. Sim, eu sei que isso é algo muito forte de se dizer, mas eu odeio livro com linguagem porca e não me venham dizer que se não gosto então não devia ler este género de livros, pois já li imensos dentro do género cuja escrita é fantástica e nem um pouco porca. Neste livro encontram-se diversas palavras que simplesmente faziam-me perder o fascínio pela história. Até quando estava a ser romântico o personagem masculino, Ian, conseguia utilizar um discurso porco. Como é possível? Não sei se é da tradução, se é mesmo a autora que escreve assim, mas de uma forma ou outra isso mexeu imenso comigo e impediu-me de aproveitar o livro.
Além disso o próprio livro não tem uma história muito profunda. O início pode ter um pouco de história, ele adora o lado artístico dela, o seu olhar perdido quando pinta. E é assim que o fascínio dos dois começa. Mas depois até às últimas partes a história é só sexo no sentido literal da palavra e ainda por cima com a tal linguagem porca. O final do livro acaba por compensar um pouco a história, pois mostra-nos um lado mais sensível e verdadeiro e não apenas sexual de Ian, o que lhe dá uns pontos, mas nem essa parte da história me valeu para gostar a sério do livro.
Um livro que, infelizmente, não recomendo.
2 devaneios:
Concordo a 100% com esta opinião. Falta história ao livro e a linguagem para mim foi determinante para não gostar do livro.
Tirou-me qualquer vontade de ler mais livros dentro desta colecção.
Estes livros estão agora muito na moda, gosto muito de livros eróticos e já os leio há alguns anos mas o facto de agora se terem tornado tão populares fez com que aparecessem livros que parecem ter apenas o interesse de aproveitar a fama dos já publicados.
Mesmo Merit! Há uns recentes que até gosto, por exemplo li o "Valentina" da Presença há pouco tempo e gostei muito. Tinha história e muito boa escrita. Mas este... não deu. E eu até me esforcei por gostar dele, mas desde o vocabulário à história (ou falta dela) nada me chamou a atenção...
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