quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Cidades de Papel

Autor: John Green
Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 304
Editor: Editorial Presença
ISBN: 9789722352925

Sinopse:
Quentin Jacobsen e Margo Roth Spiegelman são vizinhos e amigos de infância, mas há vários anos que não convivem de perto. Agora que se reencontraram, as velhas cumplicidades são reavivadas, e Margot consegue convencer Quentin a segui-la num engenhoso esquema de vingança. Mas Margot, sempre misteriosa, desaparece inesperadamente, deixando a Quentin uma série de elaboradas pistas que ele terá de descodificar se quiser alguma vez voltar a vê-la. Mas quanto mais perto Quentin está de a encontrar, mais se apercebe de que desconhece quem é verdadeiramente a enigmática Margot.
Cidades de Papel é um romance entusiasmante, sobre a liberdade, o amor e o fim da adolescência.


Opinião:
Acho que posso afirmar que todos conhecem este autor. Desde que saiu o livro "A Culpa é das Estrelas", a já conhecida estrela de youtube John Green aumentou cada vez mais a sua fama. Todos os seus livros são bestsellers e inúmeros encontram-se prestes a ser adaptados para o grande ecrã. Pelo que tenho lido este será o próximo título de John Green a sair no cinema, por isso foi um bom livro para ler antes do filme.

Margo é a popular. Conhecida por todos, é uma pessoa de aventura. Conhece pessoas mais velhas, pessoas de outros estados... Namora com um dos rapazes mais populares da escola e todos querem ser seus amigos. Quentin é o oposto. Um rapaz calado, que tem um restrito grupo de amigos e que de raparigas... apenas tem sorte com as que pertencem à banda, as menos populares e menos requisitadas. É um aluno mediano que vai passando sem grandes notas e que adora divertir-se com os amigos contando piadas e falando de raparigas.

Passado anos sendo vizinho de Margo e sem se falarem, Quentin dá com esta rapariga à sua janela a pedir-lhe boleia! Não para um sítio normal, mas sim para a ajudar a pregar partidas a todos aqueles que sabiam que o seu namorado a havia traído e nada lhe diziam e claro... ao próprio namorado e à rapariga que agora estava com ele. Após estas partidas Margo desaparece rapidamente e Quentin decide que ela fizera de propósito e que o objetivo era ele encontrá-la. Mas como o irá fazer?

Cada vez mais noto uma certa similaridade entre os diversos livros de John Green e este livro não foi excepção. Personagens jovens, a descobrirem mais sobre a vida de uma forma muito peculiar. Há sempre a personagem principal (masculina por norma), o(s) amigo(s) engraçado(s) que acaba sempre por ser o mais filosófico de todo o grupo e como não podia deixar de ser, a rapariga que tem uma maneira de viver também muito filosófica e que costuma desaparecer em alguma altura do livro. Pelo menos quase todos os seus livros são assim. Chego mesmo a afirmar que o "A Culpa é das Estrelas" é dos livros mais distintos que o autor tem, sendo um pouco diferente de todos os outros e não tendo todos os mesmos ingredientes.

Neste Margo é a rapariga filosófica que desaparece e Quentin o rapaz que vai atrás dela. É um livro que fala sobre as escolhas que se fazem na vida e ao que estas levam. Sobre a passagem para a vida adulta deixando as brincadeiras de criança e os primeiros amores de lado.

John Green tem os seus altos e baixos e este livro é um intermédio. Não é inesquecível, mas também não é nada mau.

2 devaneios:

Jardim de Mil Histórias disse...

Olá!

Já li John Green e não me seduziu muito, mas gostava de ler outros livros dele para ter a certeza. Este é um dos que gostava de ler.

Beijinhos e boas leituras!

Vanessa Montês disse...

John Green para mim é um autor sobrevalorizado. Tem uma forma especial de explorar os assuntos, mas sinto sempre que falta ali algo. Apesar disso este até é uma boa leitura :)

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