Edição/reimpressão: 2015
Páginas: 456
Editor: Jacarandá Editora
ISBN: 9789898752727
Sinopse:
Viras-te por um segundo…E o teu filho desapareceu.
Rachel Jenner distraiu-se por breves momentos. E agora Ben, o seu filho de oito anos, desapareceu.
Mas o que aconteceu realmente naquela fatídica tarde?
Dividida entre a sua tragédia pessoal e uma opinião pública que se virou contra ela, Rachel não sabe em quem confiar. Será que as outras pessoas, por seu turno, podem confiar nela?
O tempo urge para que Ben seja encontrado com vida.
E TU, DE QUE LADO ESTÁS?
Opinião:
Um livro que me deixou de pulga atrás da orelha e atenta devido à capa misteriosa e à sinopse que promete um livro que não se centra na investigação em si, mas em como as pessoas e os membros da família envolvidos reagem perante o desaparecimento de uma criança.
Rachel gosta de passear com o filho no meio de uma antiga floresta perto da sua zona de habitação. Um sítio dentro da cidade mas que ao mesmo tempo parece estar a quilómetros de distância da mesma, muito conhecido para dar caminhadas. Um sítio que o filho também adora ir. Quando a criança decide dar uma corridinha rápida e Rachel fica para trás, nunca esta pensara que poderia ter sido a pior decisão de toda a sua vida. Quando volta para procurar o filho não o encontra em parte alguma!! Ben desaparecera e não havia pista alguma sobre o seu paradeiro.
Desesperada, confia na polícia para a ajudar e toda a ajuda é bem vinda. Mas, para uma pessoa que psicologicamente já se culpa por tudo o que acontecera, a pressão publica não ajuda. Mães e pais a chamarem-na irresponsável. Inúmeras pessoas que acham que ela fora a culpa por tudo o que acontecera. Que acham que ela é que tem que ir parar atrás das grades por não ter estado a vigiar o filho como deve ser.
Gostei deste livro, mas admito que faltava qualquer coisa. Esperava algo com pouco parte policial, mas mais alguma do que aquela que foi apresentada neste livro e apesar de ter gostado da parte psicológica da narrativa, queria que esta tivesse uma maior profundidade. O livro faz-nos sentir pena da mãe de Ben. Facilmente acredito em tudo aquilo que foi descrito pela autora, acredito na forma como grande parte da população culpou a mãe, como esta lutou internamente para acreditar que talvez a culpa não fosse sua. Achei que essa parte estava muitíssimo bem descrita, mas algo me faltou. Alguma coisa que poderia fazer com que a minha ligação com Rachel fosse mais forte. Acho que o facto de que a imagem passada ter sido apenas a de coitadinha, pelo menos grande parte do livro, teve um grande impacto (negativo) em mim.
Foi um livro que acredito ser totalmente realista, pois acredito na reação da população a tal drama, mas achei que a personagem principal, ou seja, Rachel, fez-se demasiado de coitada até praticamente aos últimos parágrafos da narrativa, o que tive pena.
Fora disso é um livro diferente dentro do género, por não se centrar no desaparecimento em si mas nas consequências para aqueles em seu redor.
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