terça-feira, 3 de setembro de 2013

Insurgente

Autora: Veronica Roth
Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 376
Editor: Porto Editora
ISBN: 978-972-0-04382-5

Sinopse:
A tua escolha pode transformar-te - ou destruir-te. Mas qualquer escolha implica consequências, e à medida que as várias fações começam a insurgir-se, Tris Prior precisa de continuar a lutar pelos que ama - e por ela própria.
O dia da iniciação de Tris devia ter sido marcado pela celebração com a fação escolhida. No entanto, o dia termina da pior forma possível. À medida que o conflito entre as diferentes fações e as ideologias de cada uma se agita, a guerra parece ser inevitável. Escolher é cada vez mais incontornável... e fatal.
Transformada pelas próprias decisões mas ainda assombrada pela dor e pela culpa, Tris terá de aceitar em pleno o seu estatuto de Divergente, mesmo que não compreenda completamente o que poderá vir a perder.
A muito esperada continuação da saga Divergente volta a impressionar os fãs, com um enredo pleno de reviravoltas, romance e desilusões amorosas, e uma maravilhosa reflexão sobre a natureza humana.


Opinião:
As distópias estão cada vez mais na moda. Uma moda que eu adoro e que tenho andado a acompanhar lentamente. Muitas delas estão prestes a ser adaptadas ao cinema devido a sucessos como por exemplo os Jogos da Fome, um dos primeiros livros do género que li e que quero continuar a ler...

No último livro vimos a comunidade dos Abnegados a ser totalmente destruída. A comunidade a que Tris pertencia anteriormente e onde cresceu até decidir por uma súbita mudança pelos Intrépidos. Uma destruição que parecia inicialmente sem sentido e inútil. Uma destruição que acaba por esconder uma verdadeira revolução que poderá mudar muita gente e criar uma guerra ainda maior.

Após a destruição dos Abnegados as diversas facções começam a ficar muito confusas e preocupadas com os seus futuros. Dessa forma diversas delas acabam por se aliar de forma a conseguirem descobrir o que se passa e para se protegerem. Mas acabamos por descobrir que o objectivo de quem comandou o ataque não foi simplesmente destruir as facções. O grande objectivo era descobrir um segredo que os Abnegados tinham em seu poder, para além de descobrir quantos Divergentes existiam e quem eram eles.

Os divergentes são como que uma facção à parte. Alguém que tem características de mais do que uma facção, mas que acabam por suprimir algumas dessas características para escolherem onde querem pertencer. Pode-se dizer que estes são possuidores de vontade própria, livre arbítrio, algo que é muito desenvolvido neste livro em especial.

Eu adoro esta saga desde o primeiro livro. Esta é uma saga que acaba por trazer uma mensagem sublimar, uma mensagem sobre a liberdade de expressão. É esta mensagem que acaba por guiar Tris durante todo este processo e aventura. Uma mensagem que torna Quatro naquilo que ele é.

Devo dizer que gostei de ver as alterações que ocorreram nas personagens durante este livro. Tris, se por um lado continua a ter um forte espírito de liderança, acaba por tomar muitas decisões que não são propriamente conscientes, dando pouco valor à sua própria vida e tendo por vezes uma atitude de quem está como que deprimido. Mas também toma muitas opiniões que são muito pensadas anteriormente, o grande problema é o facto de que como as pessoas acabam por se recordar da Tris deprimida, acabam por dar pouco valor à sua opinião em momentos chave. Temos uma heroína assim que sofre, que luta e que sabe o que quer e quem quer proteger, correndo sérios riscos no decorrer da acção.

Neste livro temos também um aprofundamento da infância de Quatro, ficando a saber mais sobre o pai deste e a relação horrível que tinham, além de vermos aprofundada também a relação deste com a mãe. Algo que acaba por ser muito importante na história e nas alianças forjadas.

Uma saga que quero continuar a ler, pois sem dúvida alguma que haverão novos e fantásticos desenvolvimentos.

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