quinta-feira, 13 de novembro de 2014

A Primeira Regra dos Feiticeiros - Parte II

Autor: Terry Goodkind
Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 424
Editor: Porto Editora
ISBN: 978-972-0-04697-0

Sinopse:
Esta é a primeira regra dos feiticeiros: as pessoas são estúpidas e acreditam no que querem acreditar.
Richard e Kahlan têm uma missão: encontrar as caixas de Orden e frustrar os planos de Darken Rahl, cuja sede de vingança tem conduzido os seus mundos ao infortúnio e ao mais profundo dos abismos: se o malévolo governante conseguir o que deseja, a vida, tal como é conhecida, extinguir-se-á.
Mas o caminho que conduz à verdade, pavimentado com alianças inesperadas, segredos indescritíveis, traição e dor, não é certamente fácil… Em tempos sombrios, o seeker e a Madre Confessora serão obrigados a lutar contra os seus próprios sentimentos, contra aquilo que julgam conhecer e contra a sua própria natureza por forma a garantirem o futuro da humanidade.


Opinião:
Após ter lido a primeira metade do primeiro volume desta nova saga publicada pela Porto Editora, não consegui resistir quando o segundo volume saiu. E o melhor de tudo? O lançamento nacional foi passados pouquíssimos meses do primeiro! O que foi perfeito, pois assim não fiquei a desesperar durante imenso tempo para saber como se iria desenrolar a ação.

Kahlan, Richard e Zedd estão um em cada ponta do globo e parece que o futuro não lhes guarda o melhor para o fim. Desesperados para regressarem e cumprirem o seu propósito na missão, mal sabem o que os espera, e o quando terão que sofrer. Richard dá por si frente a frente com uma estranha mulher. Denna é a Mord-sith mais temível de Darken Rahl. Uma mulher que desde criança fora criada entre dor e receio, tornando-a num dos seres mais poderosos e impiedosos entre as forças de Darken Rahl. E Denna não é a única, apenas a que gosta mais de ensinar novas pessoas o seu conceito de obediência e dor.

Enquanto Richard luta entre a vida e a morte, entre o bem e o mal, Zedd tenta encontrar a todo o custo um antigo livro que descreve como as caixas de Orden poderão ser abertas, de força a descobrir como impedir Darken Rahl de ser o dono destas. Mas tudo está contra ele, especialmente quando descobre que a confessora se encontra sozinha e que a sua vida está nas mãos de Richard e na sua força de vontade.

Mas esta não é a única premissa do livro, nele encontramos a odiosa Rainha Milena e a sua filha (ainda pior) Violeta, duas mulheres que governam um reino à custa de sangue de inocentes. Duas mulheres cujo desporto favorito é ver cabeças a ser cortadas a maltratar todos em seu redor.

Esta segunda metade está muitíssimo melhor do que a primeira. Lê-se de uma ponta à outra de um só fôlego e ficamos a conhecer mais as personagens, sofrendo com eles e, como não podia deixar de ser, amando com o mesmo fervor. Nota-se uma evolução na relação entre Richard e Kahlan. Embora nesta parte do livro eles estejam mais afastados, é essa mesma distância que os faz compreender o quanto se preocupam e querem estar juntos para avançar a sua relação para algo mais.

Estes sentimentos são os principais responsáveis pelo desenrolar da ação. Pelas decisões tomadas e pelos novos poderes mágicos que nos são apresentados. Adorei conhecer Rachel. Rachel era a criada da princesa Violeta, uma rapariga pobre que amaldiçoa a sua vida diariamente, decidida a arranjar forma de sobreviver àquele inferno e viver feliz noutro lugar qualquer que não seja aquele. É uma personagem valente e que acaba por ser mais importante do que inicialmente aparenta. Adorei imenso a inocência misturada com vontade de viver apresentada por esta personagem.

Uma melhoria numa série que já me tinha despertado a atenção, e que acaba com um final de tirar o fôlego. Sem dúvida uma saga que quero acompanhar e uma boa aposta da Porto Editora!

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